Carros blindados pela rua, soldados armados pelas calçadas em plena luz do dia. O fardamento camuflado do Exército pode ser visto em diversos pontos de Curitiba, todos estratégicos para a segurança, especialmente das seleções que estarão na cidade durante o Mundial. As Forças Armadas iniciaram seus trabalhos na capital paranaense para a Copa do Mundo no último domingo, com a escolta da delegação espanhola, no trajeto do Aeroporto Afonso Pena até o CT do Caju. Ontem, nas imediações da rodoferroviária, uma equipe do exército com um carro blindado fez treinamentos para assegurar a eficiência das ações em caso de imprevistos.
Ao todo, são 3 mil agentes das Forças Armadas 2,2 mil do Exército e 800 entre Marinha e Aeronáutica que foram destacados para atuar em Curitiba durante o torneio da Fifa. "Cada agente de segurança tem sua atribuição e nós, do Exército, temos oito. Uma delas é fazer a proteção nas áreas dos Centros de Treinamento, hotéis e comboios das delegações. Esse acesso [próximo à rodoferroviária] é um eixo de deslocamento para os hotéis, um local estratégico", explica o assessor de comunicação da 5.ª Divisão do Exército, major André Kron Zapani.
Os militares estarão circulando por Curitiba até o final da Copa, atuando em diversas frentes. Para tanto, passaram por treinamentos específicos, que incluíram a proteção de estruturas estratégicas, cooperação nas fronteiras, fiscalização de explosivos, segurança e defesa cibernética, defesa química, biológica, radiológica e nuclear e prevenção e combate ao terrorismo.
Em todo o país, estão mobilizados 57 mil homens das Forças Armadas para a Copa do Mundo. Exército, Marinha e Aeronáutica atuam em conjunto com as polícias militares e civis, além das guardas municipais. Os únicos estados que receberão jogos da Copa do Mundo e que não aceitaram os reforços de militares para o Mundial até agora foram o Rio Grande do Sul e Amazonas.
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