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Aquino marcou um dos gols no duelo contra o Cianorte | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Aquino marcou um dos gols no duelo contra o Cianorte| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
  • Veja em que momentos das partidas saíram a maioria dos gols do Coritiba

Com o Coritiba de 2011 não tem aquela de estudar o adversário. O time entra para decidir, como mostra a análise do tempo em que saiu cada um dos 60 gols marcados pelo time na temporada (média de 2,72 por jogo). Fo­­ram 25 bolas na rede entre o início das partidas e os 25 minutos (41,7% do total).

Para se ter ideia, é a mesma quantidade de gols marcados em todos os segundos tempos do ano. Mesmo que muitas vezes o time abra vantagem, relaxe e tenha de correr atrás do resultado novamente, como ocorreu na vitória de sábado por 6 a 2 sobre o Rio Branco – com quatro gols marcados na segunda etapa, após abrir vantagem no início e ceder o empate.

Na série de 17 vitórias seguidas ostentada pela equipe, em sete jogos o placar já estava 2 a 0 ou mais aos 25 minutos. Em dois deles, Iraty (5 a 0, no dia 3/2) e o Atletiba (4 a 2, no dia 20/2), am­­bos no Couto Pereira, o time do técnico Marcelo Oliveira já havia aberto três de vantagem.

Só poderia ser do Coritiba a marca de gol mais rápido do Pa­­ranaense: Anderson Aquino, aos 18 segundos da vitória por 4 a 2 contra o Iraty, fora de casa (26/3). Rafinha também marcou antes de um minuto na goleada do primeiro turno sobre o mesmo adversário e aos 2 minutos do 3 a 0 em cima do Roma, no Al­­to da Glória (13/2).

Se não sair na pressão inicial, o gol alviverde tem tudo para pintar entre os 15 e os 25 minutos, tempo no qual é melhor os rivais tomarem um cuidado ex­­tra. Au­­mentando o filtro, percebe-se que nesta faixa de tempo o time fez 12 gols (20% da temporada). Ou seja, a cada cinco bolas na rede adversária, uma é por ali.

Partida na qual funcionou melhor a artilharia do Coritiba no ano, a goleada sobre o Rio Branco também teve um dos gols neste período. Davi fez o segundo do jogo, aos 16 do primeiro tempo. Coinciden­­te­­mente, o meia é o artilheiro dos "minutos fatais" (dos 15 aos 25), com quatro gols, além de artilheiro do time no ano, com 11.

Um dos minutos preferidos do Alviverde para marcar, como não poderia ser diferente, está nesta mesma faixa. Quando o relógio apontava 17 do primeiro tempo foi o momento de o torcedor comemorar três vezes – assim como aos 24 minutos da segunda etapa.

Até agora não foram registrados gols nos acréscimos. É o indicativo de uma equipe que procura construir a vantagem para depois administrar o resultado.

Colaborou Nícolas França.

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