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Marcelinho Paraíba e o time do Coritiba lutaram, mas mostraram pouca eficiência e caíram em casa | Rodolfo Bührer / Agência Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba e o time do Coritiba lutaram, mas mostraram pouca eficiência e caíram em casa| Foto: Rodolfo Bührer / Agência Gazeta do Povo

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  • A torcida do Coritiba fez a sua parte antes...
  • ... e durante a partida frente ao Barueri no Alto da Glória
  • Dentro do campo, a marcação do Barueri e a ineficiência coritibana prevaleceram
  • Quando o Coxa perdia, Bruno Batata chegou a igualar o marcador
  • Porém, o gol nos acréscimos deu a vitória ao Barueri e estragou o sábado dos alviverdes

A próxima segunda-feira marca o aniversário de 100 anos do Coritiba. A cereja do bolo para a torcida coxa-branca seria uma vitória diante do Barueri na tarde deste sábado, dentro do Couto Pereira. Entretanto, os paulistas não estavam dispostos a facilitar e pior: estragaram a festa. Em dois raros ataques, a Abelha marcou e ganhou por 2 a 1, jogando uma verdadeira água no chope coritibano.

Se um placar no futebol se traduzisse em vontade, determinação e vontade de ganhar, o Coxa teria goleado. Todavia, futebol é bola na rede, e o Barueri veio em um esquema bastante retrancado, procurando marcar forte, segurar o empate e buscar algo melhor nos erros e no desespero dos donos da casa. Deu certo, com Márcio Careca e Thiago Humberto protagonizando os tentos que entristeceram o Alto da Glória. Bruno Batata marcou para o Verdão.

Se serve de consolo, o torcedor fez a sua parte, apoiando do início ao fim, com direito ao "Inferno Verde" no intervalo. Agora resta ao coxa-branca viver a "ressaca" da derrota e se preparar para as festividades desta segunda-feira, no Couto Pereira.

Já dentro de campo, a equipe só volta a atuar no próximo domingo, às 16h, diante do Grêmio no Olímpico. Já o Barueri joga um dia antes, no sábado, frente ao Santos, na Arena Barueri.

Na classificação, o Coxa segue como o 15º, com 34 pontos, enquanto a Abelha subiu e agora ocupa a 10ª posição, com 40.

Partida truncada e de poucas emoções nos 45 minutos iniciais

O técnico Ney Franco queria deixar a empolgação para a torcida do Coritiba. Dentro das quatro linhas o Alviverde deveria esbanjar seriedade. A orientação foi seguida a risca, mas para a alegria tomar conta de todos faltou combinar com o pessoal do Barueri. O primeiro tempo no Couto Pereira foi de poucos lances de emoção, muitos passes errados, faltas e cartões amarelos. Nas arquibancadas, o ar de alegria inicial também contrastou com a irritação.

A consciência de que os donos da casa viriam com tudo para cima fez o técnico Diego Cerri optar pela cautela e uma verdadeira retranca, congestionando o meio-campo e procurando anular as investidas em velocidade com a dupla de Paraíbas – Marcelinho e Carlinhos – do Verdão. Quando não dava para marcar na bola os jogadores da Abelha apelavam para as faltas, porém neste quesito o Alviverde não ficou atrás, tanto que levou quatro amarelos, contra dois dos paulistas.

Com o passar do tempo, a paciência do torcedor e dos jogadores do Coritiba foram diminuindo e a equipe passou a insistir muito em cruzamentos na área e chutes de longa distância, jogadas estas pouco efetivas. O goleiro Renê só foi exigido mesmo em uma ocasião, na bola parada sempre venenosa de Marcelinho Paraíba. A outra boa chance coritibana foi em uma chegada de Ângelo, de cabeça e vindo de trás, porém a bola bateu na rede pelo lado de fora.

No campo ofensivo, o Barueri também não assustou mais do que uma vez, quando o meia Thiago Humberto pegou de frente para o gol e obrigou o goleiro Édson Bastos a fazer importante defesa. Para os alviverdes, mais irritante do que o jogo em si e o placar sem gols foi a atuação do árbitro carioca Péricles Bassols Cortez. Embora sem erros mais sérios, a inversão de marcações e os vários cartões para o time local tiraram o torcedor do Coxa do sério.

"Está difícil jogar, mas temos que prestar atenção no último passe para deixar os atacantes na cara do gol e conseguir fazer", disse Carlinhos Paraíba, resumindo bem o sentimento de todos.

Pressão e incentivo se viram contra o Coxa no final

O Verdão voltou dos vestiários modificado (Jaílton saiu para a entrada de Marcos Aurélio) e a perspectiva era de uma melhora significativa no ataque. A empolgação vinda das arquibancadas com o já tradicional "Green Hell" também auxiliou dentro do campo e com menos de três minutos o Coritiba criou duas chances claras de gol, uma com Marcelinho Paraíba e outra com Renatinho, desviada por Leandro Castan e só parada pelo travessão.

Entretanto, o ímpeto inicial no segundo tempo logo voltou a dar lugar ao marasmo visto na etapa inicial de partida. Ou seja, o confronto ficou resumido às faltas, passes errados e pouca emoção de lado a lado.O empate claramente era o resultado buscado pelos paulistas, enquanto o Coxa muito corria, contudo pouco produzia. O argentino Ariel Nahuelpan fazia falta, já que Bruno Batata mostrava-se apagado e pouco participativo.

Se o marcador sem gols já era ruim, as coisas ficaram piores aos 29 minutos. Pereira tinha bola limpa para chutar para longe da defesa, mas furou e a jogada foi parar nos pés de Thiago Humberto, que colocou Márcio Careca na cara do gol e o lateral não desperdiçou: 1 a 0. A situação parecia rumar para um desfecho triste em casa, mas o Alviverde não se entregou e seguiu pressionando. Acabou recompensado cinco minutos depois.

Makelele abriu pela direita, entrou na área e chutou cruzado. O goleiro Renê espalmou no pé de Bruno Batata, que se redimiu ao marcar o gol de empate. A torcida do Coxa pediu em seguida o segundo e a equipe bem que o procurou, mas seguiu encontrando muitas dificuldades. Na ânsia de resolver a fatura, o time coritibano deu muitos espaços, pagando um preço alto por isso.

Já aos 46 minutos, em um novo erro de marcação, Thiago Humberto entrou na área e fuzilou Édson Bastos, fechando a partida e estragando a festa alviverde.

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