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Perder pela segunda vez consecutiva o título da Copa do Brasil dá para considerar um desfecho aceitável. Deixar de ingressar no elenco da Libertadores por perder para o combalido Atlético é difícil de esquecer. Nos três casos faltou ao Coritiba poder de fogo no ataque. Domínio estéril não resolve. O matador é fundamental. Pode ser falso, mas não é. O Coritiba tem feito contratações para substituir jogadores que saíram. Difícil de acreditar, não acerta no alvo ao tentar um goleador.

Para complicar tudo o Alviverde jogou desmotivado contra a Ponte Preta e foi goleado em Campinas. Fez exatamente o contrário do esperado pelo torcedor. Quando deveria provar que a perda da Copa do Brasil foi um acidente de trabalho, foi humilhado pelos campineiros. A Ponte dirigida pelo paranaense Gilson Kleina foi melhor. O Coritiba, bisonhamente, foi uma equipe de causar vergonha aos torcedores, em grau tão elevado que o guerreiro presidente Vilson Ribeiro de Andrade qualificou o time como ridículo ao mergulhar na zona do rebaixamento.

O mais irritante do vexame é a indiferença dos jogadores, distanciados do dever de, ao menos, fazer o esperado esforço físico para evitar o mal maior, a goleada humilhante. O Coritiba não é um clubezinho e nem tem um timinho de futebol. Tem investido bastante e tenta superar as limitações financeiras arregimentando sócios e se comportando com probidade administrativa.

É preciso cobrar lealdade dos jogadores e liberar quem não estiver satisfeito no clube. Chega de tanta enganação. Todos deveriam olhar para Wilian e assimilar a luta do garoto dedicado à causa de fazer o Coritiba cada vez maior.

Atlético melhora

Ainda não é uma perfumaria. Está se afastando dos odores desagradáveis denunciados pelo técnico Jorginho ao identificar o time que assumira como "fedido". Agora o treinador está escalando jogadores indicados por ele, aumentando o grau de confiabilidade da equipe, que já saiu da área de rebaixamento.

O cupim da Nação

A corrupção é o cupim da Nação disse Ulysses Guimarães, incansável presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. Uma figura de linguagem acertadíssima do experiente político, traído vergonhosamente pelos seus falsos companheiros quando foi candidato à presidência da República. Estivesse vivo o que diria Ulysses da corrupção explícita que prevalece no país e alcança os escalões superiores do futebol brasileiro? Somente agora o sr. Blatter pediu que João Havelange se afaste da Fifa após a revelação dos escândalos protagonizados pelo ex-presidente da entidade internacional e seu ex-genro Ricardo Teixeira, verdadeiros ladrões da moralidade. Chocante a roubalheira desenfreada vigente no Brasil. É de causar depressão.

Post Scriptum

Ricardo Teixeira recebe 150 mil reais por mês da CBF pelo trabalho de consultoria(?). Um assalto. José Maria Marín, novo presidente da entidade deve faturar neste ano quatro milhões de reais. Quanta ausência de vergonha na cara.

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