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Desde o começo do ano, Emerson já marcou dez gols pelo Coritiba | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Desde o começo do ano, Emerson já marcou dez gols pelo Coritiba| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Demerson

O zagueiro Demerson, de 24 anos, cujo compromisso com o Coritiba se encerraria no fim do ano, revelou que já assinou um pré-contrato com o clube, confirmando a permanência para a próxima temporada. O novo vínculo tem validade de três anos.

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No dicionário do futebol, a palavra zagueiro faz menção ao jogador de linha cuja missão primordial é evitar o gol do adversário. No Coritiba 2011, Emerson, Jéci e Pereira têm alterado o significado da posição. Juntos, os três somam nove gols no Brasi­leiro – estatística que coloca o Co­­­­xa no topo da tabela dos "za­­gueiros artilheiros" do campeonato.

Os gols deles representam 18% dos 50 marcados pela equipe no Nacional. Botafogo, Inter, Atlético-MG e Palmeiras, com seis cada, estão logo atrás no ranking. Na lanterna está o Cruzeiro, que ainda não viu nenhum zagueiro balançar a rede.

Com quatro gols cada, Jéci e Emerson são os destaques individuais. Mesmo desempenho de Déde (Vasco) e Antônio Carlos (Botafogo).

Resultado de bastante suor, atesta o camisa 4 alviverde. "É tudo fruto de muito trabalho desde o início do ano. Temos feito gols não só no Brasileiro, mas no Paranaense, na Copa do Bra­­sil. É importante ter a bola aérea como arma", relata Emerson, autor de dez gols em toda a temporada. Pereira marcou cinco no total e Jéci só balançou a rede no Brasileiro.

Para o técnico Marcelo Olivei­­ra, os bons números ofensivos da zaga são resultado da combinação de dois fatores: repetição dos movimentos durante os treinos e aptidão natural dos atletas. "Temos jogadores que agridem a bola, que não ficam esperando ela chegar para cabecear", ressalta. "Como o futebol está mais físico, mais corrido, o número de faltas também é maior. E, se saem mais faltas, é preciso estar muito bem treinado, porque isso decide jogos."

O aproveitamento de faltas batidas direto para o gol no ano é baixo – foram apenas duas convertidas –, mas os zagueiros agradecem os cruzamentos. "O trabalho é todo em conjunto. Desde de quem sofre a falta até quem faz a cobrança. O Marcos Aurélio, o Rafinha, o Léo Gago, têm seus méritos também", lembra Emer­son, dividindo os louros com os responsáveis pelas assistências.

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