Coxa confirma acerto com técnico Rodrigo Santana, ex-Galo e Avaí

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Sem técnico desde a demissão de Jorginho, o Coritiba acertou, na noite desta quinta-feira (29), com um novo comandante. O nome escolhido foi o do paulista Rodrigo Santana, de 38 anos, demitido pelo Avaí em agosto.

"Eu estou muito feliz e motivado com o desafio de iniciar um trabalho num clube tão grande como é o Coxa e muito confiante na nossa recuperação no Campeonato Brasileiro", disse Santana ao site oficial coxa-branca. O Alviverde é o 19º colocado, com 16 pontos.

O profissional fechou até o fim da temporada e, junto com ele, trará alguns auxiliares para compor a comissão técnica.

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Santana, que veio pessoalmente a Curitiba nesta quinta, se reuniu com o presidente Samir Namur e outros integrantes do G5. A resposta definitiva foi dada à noite. A informação foi publicada inicialmente no Blog da Nadja.

Quem comanda o time contra o Atlético-GO neste sábado (31), no Couto Pereira, pela 19º rodada do Brasileirão, é o auxiliar-técnico Pachequinho, contratado nesta semana para a comissão permanente do clube.

Quem é Rodrigo Santana?

Técnico desde 2010, Rodrigo trabalhou em clubes de pouca expressão ou em categorias de base até julho de 2018, quando foi contratado para trabalhar como auxiliar nas categorias de base do Atlético-MG. No Galo, passou a comandar o time sub-20 no mesmo ano.

Em abril de 2019 veio a grande chance. Ele assumiu interinamente a equipe principal após a saída de Levir Culpi e acabou efetivado meses depois. Mas, após 41 jogos, foi demitido em outubro de 2019. No período, teve 18 vitórias, seis empates e 16 derrotas – 48% de aproveitamento

Seu trabalho seguinte foi no Avaí, contratado em fevereiro de 2020. Após retomada do futebol, em julho, o treinador não foi além da eliminação nas quartas de final do Catarinense. Ao todo, foram apenas cinco partidas: duas vitórias, dois empates e uma derrota e 46,6% de aproveitamento.

Antes da investida em Rodrigo Santana, o Coritiba tentou, sem sucesso, vários nomes: Tiago Nunes, Roger Machado, Mozart, Ney Franco, Vanderlei Luxemburgo e Lisca. O argentino Daniel Garnero, ex-Olímpia, do Paraguai, foi oferecido, mas acabou descartado pela diretoria por falta de conhecimento do futebol brasileiro.