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Coritiba 100 anos

Faltam 25 dias - 17 de Setembro

... Em 1927, nasce Hamilton Guerra, em Curitiba. O meia-direita Miltinho começou no Comercial (antiga denominação do curitibano Palestra Itália), em 1945. Transferiu-se, em 1948, para o Palmeiras. Em 1949, voltou ao Paraná, para jogar no Ferroviário, mas os dirigentes coritibanos conseguiram fazer com que mudasse de ideia e jogasse no Alviverde, clube que defendeu até 1963, com extrema categoria e amor à camisa. É um dos maiores ídolos coritibanos.

... Em 1967, Coritiba e Atlético se enfrentam pelo Campeonato Paranaense, no estádio Durival Britto e Silva. Um minuto de jogo, Krüger abre o placar para o Alviverde. Três minutos depois, Walter aumenta. Aos 20, Krüger faz 3 a 0. No segundo tempo, Davi e Édson dão cifras finais ao espetáculo: Coritiba 5 a 0 Atlético.

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A arrancada do Coritiba para deixar para trás a zona de rebaixamento continua, mas em velocidade moderada. O empate por 1 a 1, contra o Corinthians, no Couto Pereira, deixou o Alviverde a três pontos do Santo André, o 17.º colocado. Mas trouxe de volta a pressão para a partida contra o Flamengo, no fim de semana, no Rio.

O inferno é verde, como mostrou o torcedor coxa no início do jogo. Lotou o estádio e fez uma festa bonita com fogos de artifícios, muitas luzes e barulho. Mas o Corinthians é o Corinthians: campeão paulista e da Copa do Brasil, ainda na luta pelo Brasileirão. Fatos que, ao menos, amenizaram o resultado para o Coritiba.

"Não é fácil jogar com o Corinthians. Tentamos de todos os jeitos a vitória, mas não deu. O importante é que somamos pontos e vamos em frente", disse Bruno Batata. "Foi um jogo aberto, todos procurando o gol. Os dois jogaram bem. Pelas circunstâncias, o empate foi bom para os dois", completou Édson Bastos.

E na primeira partida com Marcelinho Paraíba de contrato renovado, o artilheiro não conseguiu jogar bem. Mas de suas cobranças de bola parada ocorreram os melhores lances do Coxa. Não foi o suficiente.

"Queria ter marcado gol. Mas um ponto foi de bom tamanho. Jogamos com uma grande equipe. E esse pontinho ainda vai nos ajudar muito lá na frente", disse o capitão, um dos poucos a ter liberdade para atuar.

A semana livre de treinamento que teve Ney Franco antes do jogo funcionou em partes dentro de campo. Se o ataque ficou fortalecido com um esquema maleável, a zaga, que já estava desfalcada, sofreu.

Quando defendia com três zagueiros, o Coxa conseguia neutralizar o ataque do Corinthians. Quando um dos defensores se desgarrava, no entanto, o setor ficava no enfraquecido para conter o veloz contra-ataque do time paulista.

Do lado alvinegro, ocorreu mais ou menos a mesma coisa. A diferença é que o time de Mano Menezes jogou melhor com menos zagueiros.

Assim, o empate foi um resultado justo. O Coxa jogou melhor no primeiro tempo, e venceu. Aos 27 minutos, depois de bater o escanteio, a bola voltou para Marcelinho Paraíba e o capitão tocou para Heffner. O lateral, mesmo livre, parou, olhou para a área e viu a mão de Jaílton levantada. Cruzou bem lá, por cima de Felipe: 1 a 0 de cabeça.

"Graças a deus fui feliz. A bola foi bem levantada pelo Heffner e eu estava no lugar certo, na hora certa. Um jogo difícil como esse é sempre definido em bola parada", disse o autor do gol, no intervalo, quando tudo parecia ir bem.

Mas bastaram cinco minutos para o Corinthians igualar tudo após o intervalo. Foi com Dentinho, depois de boa jogada de Elias, e cruzamento rasteiro. "A gente vinha cantando a bola, para não dar espaço. Infelizmente, demos bobeira ali. Mas mostramos força, fomos para cima e não deu. Vamos para cima do Flamengo", disse Donizete.

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Ficha técnica do jogo

Em Curitiba

Coritiba

Édson Bastos; Rodrigo Heffner (Márcio Gabriel), Cleiton, Dirceu e Renatinho; Leandro Donizete, Jaílton (Bruno Batata), Pedro Ken, Thiago Gentil (Carlinhos Paraíba) e Marcelinho Paraíba; Ariel.

Técnico: Ney Franco.

Corinthians

Felipe; Balbuena, Chicão, Paulo André e Diego; Marcelo Mattos, Elias, Marcelo Oliveira (Bill) e Jucilei (Moradei); Dentinho e Souza (Alessandro).

Técnico: Mano Menezes.

Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Elmo Al­­ves Resende Cunha (GO). Gols: Jaílton (CFC), aos 27/1º, Dentinho (C), aos 5/2º. Amarelos: Cleiton, Renatinho, Marcelinho Paraíba e Jaílton pelo Coritiba; Jucilei pelo Corinthians. Pú­­bli­­co pagante: 32.744 (34.808 total). Ren­­da: R$ 659.835.

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