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A partir de hoje, o meia Marlos está afastado do elenco profissional do Coritiba. Ele vai treinar com a equipe júnior e também não será utilizado na categoria de base. A determinação é do coordenador de futebol coxa-branca, João Carlos Vialle, que mais uma vez não entrou em acordo com os procuradores do jogador para a renovação antecipada do contrato do prata da casa que vence em 31 de janeiro de 2008.

"Agora eles que se virem e corram atrás de nós. Não vou mais fazer contato. Tenho de defender o patrimônio do clube, mas também não posso ficar bancando o palhaço", ponderou o dirigente, logo após conversar com Luís Antônio Teixeira, advogado da empresa que representa o atleta.

Segundo Vialle, nem mesmo o aumento na proposta alviverde para ampliação do vínculo (pulou de R$ 7,5 mil mensais para 10 mil e 12 mil após quatro meses) convenceu os empresários, que estariam pedindo R$ 16 mil.

"Me disseram que os valores estavam próximos do que eles imaginavam, mas também pediram parte nos direitos federativos e aí já fica complicado. Enquanto a situação não se resolver ele vai ficar no júnior", reforça.

O maior prejudicado com o impasse é Marlos. Totalmente recuperado de uma contusão na coxa direita que o afastou da reta decisiva do Estadual, o armador estava treinando como titular no time de Guilherme Macuglia para o jogo de sábado, estréia na Série B, contra o Paulista.

"Sou empregado do clube. Se tiver de ir para os juniores vou trabalhar do mesmo jeito. Só que está na minha cabeça a idéia de jogar e também e renovar", confessa o jogador.

Uma esperança para Marlos ver a situação resolvida pode ocorrer só na semana que vem. O dono da empresa que gerencia sua carreira, o ex-jogador Serginho Prestes, retornará da Europa na segunda-feira. Até lá, a tendência é que o caso fique indefinido.

"É só uma questão de paciência para essa renovação. Os valores já estão próximos. Infelizmente as coisas chegaram a esse termo", lamenta uma pessoa ligada à família de Marlos que pediu para não ter o nome revelado.

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