Dentro de campo, no Paratiba do próximo domingo, a mudança no comando do Paraná, com a renúncia do presidente Rubens Bohlen, pode ser benéfica para o Tricolor. Pelo menos é o que acredita o lateral-esquerdo Paulo Otávio, do adversário Coritiba.
“Esse fator extracampo só embaralha um pouco mais a nossa cabeça. Pensando como se eu fosse um jogador deles, eu encararia esse jogo como se fosse o da minha vida. Por ser um clássico, pela situação que tem fora de campo, que você não sabe o que pode acontecer”, argumenta o jogador alviverde.
“Eles vão ver a nossa equipe... Querendo ou não, todo mundo quer bater na gente hoje, porque temos a liderança. Só que não podemos deixar. Independentemente do que aconteça lá [na nova diretoria paranista], nós temos que mostrar o nosso valor e fazer o nosso papel”, disse Paulo Otávio. “O árbitro apitou é 11 contra 11, é a família deles, a nossa família, eles jogando pelo pão deles, nós pelo nosso”, acrescentou.
Já o meia Rodolfo admitiu que nem estava sabendo que o presidente paranista tinha renunciado, mas acredita que os atletas tricolores poderão ter ainda mais vontade de vencer o Coritiba na última rodada da primeira fase para forçar a nova diretoria a quitar os salários atrasados.
“Se eles ganharem da gente, ganham ainda mais moral para cobrar os salários, essas coisas. É uma situação melhor para eles”, admite, sem deixar de lembrar que os jogadores alviverdes farão tudo o que puderem para acabar com a esperança de vitória tricolor.
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