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Atualizado em 16/01/2007, às 19h38Uma discussão entre Dagoberto e o presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro, Mário Celso Petraglia, no domingo, comprometeu de vez a já desgastada relação clube–jogador.

Após ser intensamente vaiado pela torcida ao entrar em campo e a cada toque na bola, o jogador teria sido acusado pelo homem forte do Atlético pelo empate por 3 a 3, contra o J. Malucelli. Quando substituiu Rodrigão, aos 16’ do segundo tempo, o time atleticano vencia por 3 a 1.

A bronca teria ocorrido no caminho ao vestiário e na presença de alguns jogadores, de parte da comissão técnica e membros do staff atleticano. Segundo Carlos Cossini, um dos sócios da Massa Sports, empresa responsável pela carreira de Dago, Petraglia teria dito "palavras grosseiras e grotescas e ameaçado acabar com a carreira do jogador."

Os representantes preferiram evitar o contato do atacante com a imprensa, "porque ele estaria muito nervoso e poderia falar demais deixando a situação ainda mais insustentável."

Dagoberto comentou o caso através de uma nota oficial. "Ao final da partida, o Sr. Mário Celso Petraglia se dirigiu à minha pessoa e proferiu uma série de palavras de baixo calão em tom ameaçador e em total desrespeito à minha honra e moral, dando a entender que o resultado de empate diante do J. Malucelli teria sido culpa exclusivamente minha."

O Atlético só se pronunciou sobre o assunto no final da tarde desta terça-feira. Em nota, publicada no site do clube, o Furacão afirma que foi o jogador quem começou as ofensas. "A bem da verdade, o atleta Dagoberto, visivelmente abalado pelas vaias que recebeu por seu desempenho e comportamento durante o jogo (foi tido pela crônica esportiva como um dos piores da partida), ao seu final desrespeitou o Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Atlético Paranaense na presença de outros jogadores, membros da Comissão Técnica e de dirigentes".

Os xingamentos, segundo o comunicado do clube, provocou uma "imediata reprimenda do Presidente do Conselho, que censurou sua conduta e maneira de proceder".

O jogador, alegando estar abalado com o entrevero, o jogador não compareceu à reapresentação, na segunda-feira, e ficou apenas uma hora dentro do CT nesta terça. "Minha auto-estima estava bastante comprometida e minha moral estava completamente abalada", justificou em nota.

A nota publicada pelo time vai além. "Lamentável, sem dúvida, a atitude impensada do atleta, sendo no entanto ainda mais reprovável o comportamento que o jogador Dagoberto teve para com a própria instituição Clube Atlético Paranaense nos minutos em que atuou no domingo".

O jogador deverá levar ao clube uma notificação extrajudicial comunicando o caso e alegando que o clube feriu o que determina a Consolidação das Leis do Trabalho, pedindo assim o cancelamento do seu contrato.

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