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O zagueiro Antônio Carlos treina no CT do Caju: Rubro-Negro tem levado mais de dois gols por partida no Nacional | Valterci Santos/Gazeta do Povo
O zagueiro Antônio Carlos treina no CT do Caju: Rubro-Negro tem levado mais de dois gols por partida no Nacional| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

O Atlético é o time que mais sofreu gols no Brasileiro. Em sete rodadas, os goleiros Vinícius e Galatto foram buscar a bola no fundo das redes 15 vezes. Números que ajudam a explicar a presença do Rubro-Negro na lanterna da competição.

Se por um lado o setor defensivo vem sendo bastante criticado pelo desempenho, ironicamente é a defesa a maior responsável pelo ataque do Furacão na atualidade. Afinal, o zagueiro Rafael Santos foi o protagonista de quatro das oito vezes em que a equipe da Baixada marcou no Nacional.

"Essa é maior demonstração de que existe uma equipe no Atlético", pondera o técnico Waldemar Lemos, não aparentando preocupação por comandar o clube mais vazado entre os 20 da Série A e muito menos por ter em um defensor o seu artilheiro. "Há momentos em que só vemos as coisas ruins, mas são tantas coisas boas que ocorrem", comenta.

No entanto, mesmo se tentasse ignorar os fatores negativos, não há como o torcedor atleticano deixar de perceber que a média de gols sofridos pelos rubro-negros está alta. São 2,14 por jogo. Somente na vitória sobre o Sport, no Recife (1 a 0, 13/6), a equipe passou invicta.

Sob o comando de Lemos, a trinca defensiva está sendo formada por Rhodolfo, Antônio Carlos e Rafael Santos. Nos tempos de Geninho, porém, Chico constantemente atuava na defesa e outros nomes como Gustavo (emprestado ao Vitória de Guimarães, de Portugal) e o ex-júnior Carlão mereceram oportunidades.

"Não adianta falar que a defesa é ruim. Aqui todo mundo defende e todo mundo ataca. O Vinícius falhou no último jogo, mas nem por isso a culpa é dele", avalia o capitão Antônio Carlos, referindo-se ao 2 a 2 contra o Palmeiras.

Nem mesmo o decantado espírito de equipe é suficiente para apagar (também) o mau desempenho ofensivo do time. Os atacantes Wallyson (que machucado está fora há três rodadas e não enfrenta o Corinthians, no sábado) e Rafael Moura juntos fizeram só três gols no Brasileiro. Sendo que o He-Man marcou de pênalti.

Ou seja, caso Rafael Santos não tivesse surgido como uma boa surpresa ofensiva, a situação na tabela poderia ser ainda pior.

"Sei que meu momento é muito bom, mas será bem melhor com a equipe na parte de cima na tabela", admite Santos, ultimamente, quase a única esperança de gol dos atleticanos.

Contra o Timão, no sábado, Waldemar Lemos deve optar por Wesley para o lugar do suspenso Marcinho como companheiro de Rafael Moura na linha de frente do Furacão. Voltando após suspensão, Chico disputa a vaga de segundo volante com Rafael Miranda.

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