Serginho disputa jogada com o ex-paranista Éverton no Engenhão: Tricolor não conseguiu enfrentar o Botafogo de igual para igual| Foto: André Mourão / Agência O Dia

Rio de Janeiro

Botafogo 3 x 0 Paraná

Botafogo

Jéfferson; Alessandro, Antônio Carlos, João Filipe e Márcio Azevedo; Arévalo, Marcelo Mattos, Bruno Tiago (Lucas) e Éverton; Herrera (Willian) e Loco Abreu (Caio).

Técnico: Caio Júnior

Paraná

Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Lima; Javier Méndez (Taianan), Serginho e Douglas Packer (Vinícius); Diego, Kelvin e Léo (Renato).

Técnico: Ricardo Pinto

Estádio: João Havelange (Engenhão). Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP). Gols: Loco Abreu (B) aos 29/1º e 9/2º, Caio (B) aos 43/2º. Amarelo: Serginho (P). Público: 4.962 (6.014 total). Renda: R$ 75.645,00.

O jogo

Mesmo precisando fazer dois gols, o Paraná entrou em campo sem forças para pressionar o Botafogo. As melhores chances foram do time da casa, que abriu o placar aos 29 minutos. Na segunda etapa, o ritmo seguiu o mesmo, com o alvinegro ampliando e ainda perdendo várias oportunidades de gol.

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A breve temporada de jogos do Paraná contra times da Série A do Brasileiro chegou ao fim na noite de ontem. A ingrata tarefa de vencer o Botafogo por dois gols de diferença para seguir na Copa do Brasil se mostrou muito mais difícil do que o imaginado. Sem poder de rea­­ção, o Tricolor deixou o Rio de Janeiro com uma derrota por 3 a 0 para o Alvinegro carioca. O que resta agora é a luta contra o rebaixamento no Paranaense.

Mesmo sabendo da importância da partida e da necessidade de anotar gols, o time da Vila Capane­­ma entrou em campo dando a impressão de que a classificação já estava garantida. Na verdade, apenas reflexo da fragilidade demonstrada perante o adversário.

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Quem precisa vencer, sabe que tem de chutar a gol. Mas isso ocorreu apenas uma vez na primeira etapa. Por outro lado, sem muito es­­forço, o Botafogo chegou ao tento de abertura antes do intervalo, com Loco Abreu, deixando a missão paranista mais complicada.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Ricardo Pinto pediu mais força ofensiva e ousadia aos jogadores. O recado, entretanto, foi no­­va­­mente confundido com abuso de individualidade pelos jovens Diego e Kelvin. O time carioca passeou em campo, perdeu oportunidades por atacado e abriu três gols de vantagem. Após Loco Abreu marcar mais um, Caio fechou a conta, de pênalti, no fim.

A derrota não apenas eliminou o Tricolor, como também o afundou numa crise que dá pistas de final dramático. O foco se volta pa­­ra as quatro partidas restantes no Paranaense, com o objetivo de fugir do rebaixamento. E a primeira batalha é no sábado contra o Operário, em Ponta Grossa.

"É proibido perder a partir de agora. Só que para chegar à vitória, temos de ter tranquilidade e confiança. Todos estão conscientes do que precisamos. Os jogadores es­­tão dando o máximo, assim como a comissão técnica e a diretoria. O Paraná precisa sair de onde está, tem um nome grande e uma camisa que pesa", disse Ricardo Pinto.

Mas ele tem vários desfalques para enfrentar o Fantasma. Luiz Camargo, Serginho e Diego estão suspensos, Kelvin foi para a seleção brasileira sub-18 e Ander­­son segue sem condições de jogo. "Não temos tempo para pensar. Temos de montar uma equipe forte e competitiva", resumiu o treinador.

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