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O Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, será o lar provisório do Atlético na primeira partida do Paranaense | Josué Teixeira/ Gazeta do Povo
O Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, será o lar provisório do Atlético na primeira partida do Paranaense| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo

O caso

Confira perguntas e respostas sobre o perío­­do nômade do Atlético

Por que o Atlético não pode jogar na Arena?

O estádio está fechado devido às obras para a Copa 2014. A previsão é reabrir o local em março de 2013.

Qual foi o motivo da demora rubro-negra para indicar um estádio?

O presidente Mario Celso Petraglia justificou que não procurou o Coriti­­ba para negociar a cessão do Está­­dio Couto Pereira para evitar cons­­tran­­gimento – ou seja, a recusa do rival. A saída foi tentar via Federação Paranaense de Futebol (FPF).

Por que o Alviverde não cedeu o Couto Pereira ao Furacão?

Segundo a diretoria coxa-branca, o gramado do estádio foi reformado e não suportaria tantos jogos.

Ainda existe a possibilidade de o Atlético jogar no Estádio Couto Pereira?

Sim. O Tribunal de Justiça Despor­­tiva (TJD-PR) deve se reunir na próxima quinta-feira para julgar o pedi­­do da FPF. Caso o parecer seja favorável à entidade, a FPF poderá homologar as rodadas seguintes para o estádio no Alto da Glória.

Até onde o Coritiba pode ir para impedir o Furacão de jogar no Couto Pereira?

Na hipótese de um parecer contrá­­rio, o Alviverde ameaça recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Despor­­tiva (STJD). Não cogita, porém, apelar para a Justiça Comum.

O Atlético vai mandar todos os jogos em Ponta Grossa?

Não. A decisão da FPF vale apenas para a primeira rodada.

A Vila Capanema ainda está na jogada?

Sim, caso o Atlético pague ao Para­­ná R$ 120 mil por jogo ou R$ 1,1 mi­­lhão por 11 partidas e os laudos do estádio sejam protocolados.

O Atlético vai estrear no Estadual jogando no Es­­tá­­dio Germano Krü­­ger, em Pon­­ta Gros­­sa, domingo, às 19h30, contra o Londrina. Foi a quinta opção do clube na busca por uma casa. Dentre as possibilidades, a pior para seu quadro associativo.

Após tentar sem êxito usar o Couto Pereira (Coritiba) e a Vila Ca­­panema (Paraná), a diretoria ru­­bro-negra chegou a mirar dois al­­vos fora da capital. Em todos os ca­­sos, fracassou.

Primeiro, o Fu­­racão cogitou trocar o mando de campo com o Lon­­drina – vetado por falta de tempo hábil e trazer transtornos ao torneio – ou atuar em Pa­­ra­­na­­guá, o que foi, de acordo com o clube, in­­via­bilizado "pe­­­­las condições técnicas inapropriadas do local".

Restou a última cartada. "Sem o Cou­­to Pereira, sem acordo en­­tre o Atlético o Paraná e com o jo­­go do Co­­rinthians no Eco­­estádio, fi­­cou inviável marcar pa­­ra Cu­­ri­­tiba. Não tivemos alternativa a não ser marcar pa­­ra Ponta Gros­­sa", disse o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury.

O local apontado pela entidade está longe de ser o melhor para o filiado. Devido à medida emergencial, pois a rodada de abertura do Es­­tadual precisava ser homologada ontem, par­­­te dos sócios-torcedores do clube precisará percorrer 117 km para acompanhar o time.

Sem contar que o estádio do Ope­­­­­­rário comporta apenas 8 mil pessoas – o quadro associativo do Atlético é de cerca de 17 mil. Uma equação que não fecha.

"Infelizmente, não teremos con­­­­­­dições de oferecer a todos os nossos sócios-torcedores a garantia de entrada no estádio. Tere­­mos to­­dos de fazer um sacrifício em prol do nosso clube e da nossa equipe", publicou o Atlético em seu site oficial. Os ingressos para a partida se­­rão exclusivos aos associados e dis­­tribuídos por ordem de chegada nas bilheterias da Arena, a partir das 14 horas de hoje.

Apesar de ter onde mandar a pri­­meira partida, o Rubro-Negro ainda não sabe em qual estádio re­­­­ceberá os adversários no restante do Regional. O imbróglio envolvendo o Couto Pereira promete se alongar. O Tri­­bunal de Jus­­ti­­ça Des-portiva (TJD-PR) manteve ontem a liminar fa­­vorável ao Co­­ri­­tiba.

Mesmo que o julgamento previsto para a próxima quinta-feira beneficie a FPF, o Alviverde ga­­rantiu recorrer ao Superior Tri­­bu­­­nal de Justiça Desportiva (STJD).

A outra opção, a Vila Ca­­pa­­ne­­ma, esfriou, ao menos por en­­quan­­to. A contraproposta do Tri­­co­­lor (R$ 120 mil por jogo) desagradou à gestão Mario Celso Petraglia, que chegou a pedir à FPF que interviesse na tentativa de fazer o Paraná baixar o preço do aluguel. "A negociação começou entre os dois e em determinado mo­­men­to [o Atlético] nos procurou para in­­termediar, mas não houve consenso e não tem mais o que fazer. Fizemos a nossa parte", lavou as mãos Cury.

Na carta aos rubro-negros, a ad­­ministração criticou a postura tricolor e lembrou que o rival já foi seu inquilino, em 2003 – contra o Corinthians, pelo Brasileiro da­­quele ano. "Para jogar no me­­lhor estádio do Brasil, com 28 mil lugares, o valor das despesas entre aluguel e custo operacional foi de cer­­ca de R$ 50 mil."

A próxima partida do Atlético como mandante é somente na quarta ro­­dada, contra o Roma, no dia 1.º de fe­­ve­­rei­­ro. Com isso, a di­­re­­toria ga­­nha alguns dias para resolver o im­­passe.

Renovados

As renovações de contrato do za­­guei­­­ro Manoel e do goleiro Renan Rocha foram confirmadas ontem no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Os vínculos foram prorrogados para o final de 2015 e 2014, respectivamente.

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