Atleticanas
Patrick de volta
O jovem oriundo da base atleticana foi levado para a Turquia pelos seus empresários, mas, segundo o gerente de futebol, Ocimar Bolicenho, não foi aceito. Desta maneira, deve retornar esta semana para o Furacão. Os procuradores do atacante são Marcelo Robalinho e Bruno Paiva, os mesmos de Alex Mineiro.
Plantão médico
Para o jogo de amanhã, contra o Atlético-MG, o lateral-direito Wagner Diniz deve retornar, assim como o meia Paulo Baier e o atacante Guerrón. Outro que tem boas chances de estar em campo é o atacante Maikon Leite. Já o atacante Federico Nieto e o volante Deivid seguem vetados.
Fernandinho
O meia Fernandinho, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, revelado pelo Atlético e recentemente convocado para a seleção brasileira, deve se recuperar de uma fratura na perna direita no Cecap do CT do Caju.
Para o Atlético, empresários barraram a partida festiva
Segundo o Atlético, Alex Mineiro teria aceitado o acordo que envolvia o seu jogo de despedida. "Depois disse que quem não aceitou foram os procuradores, porque eles têm R$ 12 mil por mês do contrato para receber. Foi esta história que o Alex falou para o presidente", diz o gerente de futebol, Ocimar Bolicenho.
A história envolvendo o Atlético e Alex Mineiro ainda não acabou. De acordo com um dos procuradores do atacante, Bruno Paiva, ele entrará na Justiça do Trabalho contra o Furacão. O representante alega que, no acordo para a saída, o atleta não recebeu os valores relativos ao direito de imagem a maior parte dos seus vencimentos e que, no caso de uma rescisão, o pagamento estaria estipulado no contrato.
Porém o clube contesta. Segundo o Atlético, está documentado que o direito de imagem é diretamente ligado ao vínculo contratual. Desta forma, como o vínculo encerrou-se com a rescisão, também teria acabado automaticamente o direito de imagem.
O que não será resolvida nos tribunais e dificilmente será recuperada é a relação do atacante com o clube no qual fez história. De acordo com Paiva, Alex Mineiro não fala com a imprensa porque estaria decepcionado. "Ele está muito magoado da forma como trataram ele no clube. Inclusive mandando pessoas na casa dele, para assinar documento à noite", reclama.
No entanto, o gerente de futebol atleticano, Ocimar Bolicenho, conta que o jogador foi procurado em casa para ser notificado da rescisão de contrato porque ficou três dias sem aparecer após ter recebido a proposta final para sair amigavelmente. A ideia era que, no dia 29 de setembro, ele fizesse uma partida de despedida diante do Vitória e depois tivesse o contrato rescindido, recebendo a metade do salário dos três meses restantes.
"O único compromisso dele era se manter fisicamente bem para pelo menos jogar 10, 15 minutos. Era esta a proposta. Ou seja, estaria abrindo mão de um mês e meio, mas em compensação nós também estaríamos pagando um mês que ele não iria trabalhar", garante Bolicenho.
Para Paiva, a oferta de vestir pela última vez a camisa rubro-negra foi utilizada apenas para negociar a rescisão. "Só que a opção que ele [o presidente Marcos Malucelli] colocou para o Alex foi: a gente paga só isso e te dá um jogo de despedida. Se não a gente vai te demitir e você não tem jogo de despedida. Foi desta forma que ele tratou o jogador que deu um título brasileiro para o clube", ataca o procurador.
Bolicenho contrapõe dizendo que os empresários queriam ganhar tempo para o jogador continuar recebendo normalmente. "A ideia é que, quanto mais tempo eles ganhassem, mais ele receberia", acredita o dirigente. "Agora não tem saída. É a discussão jurídica e pronto", lamenta.
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Interatividade
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