Em audiência no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff apresentou ontem ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e ao prefeito da capital fluminense Eduardo Paes uma proposta de nova medida provisória que criará a Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão que gerenciará as obras da Olimpíada de 2016. O texto afasta qualquer possibilidade da prefeitura e do governo do estado terem interlocução direta com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Cabral e Paes, que resistiam à ideia de um executivo com respaldo internacional no posto, ouviram ainda de Dilma que Henrique Meirelles será mesmo o chefe da APO. O governador pleiteava retirar Meirelles para indicar um aliado fiel no cargo.
Pelo texto, que está em análise na Casa Civil, a prefeitura e o governo do estado terão espaço na composição do novo órgão, mas a "autoridade olímpica" que estará nos holofotes da imprensa nacional e internacional será Meirelles. Passará por ele projetos de obras tocadas pelo governo estadual e pelo município. Foi descartada a criação de uma estatal, a Brasil 2016, para realizar as obras e operar como um braço executor da APO.
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