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Depois de dia de reuniões no Paraná, Wagner Velloso não foi demitido, mas também não está garantido para a Série B | Antônio Costa / Gazeta do Povo
Depois de dia de reuniões no Paraná, Wagner Velloso não foi demitido, mas também não está garantido para a Série B| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

Luis Henrique será operado na próxima semana

O zagueiro Luis Henrique segue em fisioterapia para finalmente passar pela cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado do joelho direito. O procedimento estava previsto para esta semana, porém só ira ocorrer na última semana de abril. A expectativa atual é de que o jogador só volte ao futebol no próximo ano, já que o tempo de recuperação gira em torno de seis a oito meses.

O torcedor do Paraná Clube que espera por mudanças imediatas no Tricolor terá de ter paciência. Os fracassos no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil desencadearam opiniões e posturas na torcida e também entre os dirigentes do clube, porém as reuniões desta quinta-feira pouco avançaram em direção às alterações esperadas. É certo que jogadores serão contratados, outros dispensados, e a comissão técnica também pode mudar, porém tudo só vai acontecer com o aval de um setor do clube: o financeiro.

"Nós planejamos determinadas situações, principalmente na área financeira, e quando ela se reverte por algum motivo, isto acaba influindo no trabalho diário dos jogadores e da diretoria. Evidentemente que a nossa situação atual pede alterações e elas serão feitas, mas tudo será feito de forma gradual. Digo que não faremos nada movidos pela emoção ou de forma drástica", explicou o gerente de futebol do Paraná, Beto Amorim, à Gazeta do Povo.

Os torcedores vêm pedindo a saída de jogadores e do próprio técnico Wagner Velloso depois da eliminação na Copa do Brasil para o Fortaleza, porém as mudanças – se ocorrerem – dependem também de questões contratuais, mais especificamente trabalhistas. E todo acerto, seja para chegadas ou saídas do Tricolor, dependem de dinheiro, algo que vem dando uma grande dor de cabeça aos dirigentes paranistas.

O ex-capitão do Tricolor dentro das quatro linhas foi o único dirigente a ser encontrado para falar da atual situação do time. O presidente Aurival Correia e o vice-presidente de futebol Márcio Villela permaneceram incomunicáveis, ora entre reuniões, ora cuidando de assuntos envolvendo a equipe que irá iniciar a disputa da Série B do Brasileirão no dia 9 de maio, contra o Bahia. Beto Amorim já adianta que anúncios ou lista de dispensas não deverão acontecer.

"Estamos traçando várias situações agora. Queremos transformações que ocorram aos poucos, ponderando todos os lados de cada caso. Então não dependemos de anúncios, estas modificações vão acontecendo. Estamos trabalhando neste contexto e a direção tem tido de lidar com muitos assuntos", disse.

Independente do que aconteça nos próximos dias, o gerente paranista diz que será feito aquilo que possa melhorar o grupo, algo que a diretoria segue tentando, ainda sem o sucesso esperado.

"A meta é melhorar o elenco para conquistar o nosso objetivo na Série B", finalizou.

Wellington Silva pode ser a novidade neste sábado

O elenco do Paraná voltou aos trabalhos nesta quinta-feira e só participou de um regenerativo em uma academia de Curitiba. Treino com bola mesmo só nesta sexta-feira, o único antes da partida contra o Iraty, neste sábado, às 16h, na Vila Capanema. O jogo pouco vale para os dois times, mas pode servir para o Tricolor testar algumas peças, já visando a Série B. A principal novidade deverá ser a entrada do atacante Wellington Silva no ataque. O jogador está recuperado e pode ser aproveitado por Velloso.

Ao torcedor que também esperava ver o meia Elvis de volta ao time ainda neste Estadual também existe uma novidade, e ela não é boa. O jogador segue trabalhando a parte física e o prognóstico, antes otimista, agora dá mais um mês para que o jogador tenha condições de atuar. Ou seja, Elvis só retorna mesmo na Segunda Divisão nacional.

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