Mais de três dias depois do episódio mais vergonhoso da história paranista, nenhuma medida administrativa veio a público. Por enquanto, várias reuniões foram realizadas pela diretoria do Paraná, mas nenhuma decisão foi divulgada.
De acordo com o vice-presidente de finanças do Paraná, Celso Bittencourt, a diretoria poderá realizar um anúncio oficial hoje. "Devemos passar algumas coisas amanhã [hoje] em conjunto para vocês [imprensa]", avisa o dirigente.
Enquanto as mudanças não vêm à tona, boatos sobre lista de dispensas, jogadores contratados, um novo diretor de futebol, entre outras coisas, surgem na Vila Capanema. Tudo no campo da especulação.
Sem querer entrar em detalhes, Bittencourt afirma que as conversas vão definir novos rumos para o clube no restante da temporada. Mudanças na composição da diretoria, comissão técnica e elenco não são descartadas.
"São várias situações [analisadas] e muitas decisões que já tomamos. Pensamos em melhorias para o Paraná", garante. "Tem que se discutir tudo. É natural que isso aconteça neste momento", afirma o presidente do Conselho Deliberativo paranista, Benedito Barboza.
Questionado sobre os resultados das reuniões e sobre a possibilidade de renúncia do cargo cogitada nos bastidores o presidente Aquilino Romani mostrou irritação. "Não tenho nenhuma informação para dar para a Gazeta", declarou antes de desligar o telefone. Ontem, a Gazeta do Povo publicou uma reportagem mostrando que o mandatário, por meio da empresa Invest Esporte, possui participação nos direitos de atletas do próprio Paraná.
Em meio à expectativa pela divulgação de decisões, o técnico Ricardo Pinto, ainda sem o cargo garantido após o fim do Paranaense, prepara o time para a melancólica última rodada do Estadual. A equipe treinou em dois períodos ontem e volta a trabalhar na manhã de hoje na Vila Capanema visando à partida fora de casa contra o Cascavel, no sábado. Assim como a maioria dos cartolas, atletas e treinador continuam sem dar entrevistas.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião