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 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Tricolores

Ponto fraco

O sistema ofensivo é o principal problema do técnico Roberto Cavalo para o jogo do sexta-feira, contra o Atlé­­tico-GO, na Vila Capanema. A falta de opções no ataque deve fazer com que o atacante Wellington Silva (foto), que havia perdido a posição para Adria­­no, ganhe nova oportuni­­dade no time titular. Já o meia-atacante Rafinha, que volta de suspensão, irá se revezar com Davi na armação.

Mexidas

Cavalo já sinalizou que irá promover outras alterações na equipe. O trio de zaga deverá ser composto por Luís Henrique, Gabriel e Leandro, que fará sua reestreia no Tricolor. Na ala-es­­querda, Márcio Goiano pode perder o posto para Fabinho, reintegrado ao elenco.

A exatos 35 dias da eleição tricolor para o biênio 2010/2011, a maioria das chapas que concorre ao pleito do dia 11 de novembro já começou as conversas com a atual diretoria.

Há cerca de dez dias, o candidato do grupo Coração Paranista, José Alves Machado, conversou com o presidente Aurival Cor­­reia. Na quinta-feira, os idealizadores do movimento Revolução Paranista (Aramis Tissot, Renato Trombini e Ernani Buchmann) também se encontraram com integrantes da cúpula do Paraná.

O principal alvo das discussões é a dívida que o grupo vencedor da disputa terá de administrar. No ano passado, o saldo negativo al­­cançou os R$ 7,6 milhões – e deve aumentar até o fim da atual gestão.

"A situação é complicada, não posso falar em números. É uma luta diária, mas o Paraná limpou o nome e já pode comprar crédito", garantiu o vice-presidente fi­­nanceiro, Waldomiro Gayer Neto. "O que Coritiba e Atlético ga­­­­nham da televisão em um mês (cerca de R$ 1,3 milhão) é o que recebemos em dois anos", reclamou o dirigente, que se mostrou favorável a um período de transição para os novos mandatários.

"O tamanho da dívida me deixou preocupado. Nosso clube está virando um elefante branco. Se continuar assim não irá aguentar mais dez anos", alertou Machado.

Para Ernani Buchmann, que pleiteia uma mudança na direção do futebol ao fim da eleição, a preocupação com a dívida não é tão grande assim. "Conver­­sa­­mos com o Aurival, com o Márcio (Villela, primeiro vice-presidente), com o (Aquilino) Romani (segundo vice-presidente) e com o Gayer. Não sei o valor da dívida, mas o que me preocupa é não é o valor total, mas sim o exigível. O mais importante é termos um bom fluxo de caixa", disse.

A única chapa que ainda não manteve contato "oficial" com a atual direção é o Alternativa Pa­­raná Forte, liderado pelo ex-presidente José Carlos de Mi­­randa.

­­"Poderíamos conversar, sim", confirmou Miranda. "Na verdade, já teríamos de ter sido procurados porque que fomos os primeiros a anunciar a candidatura. Mas como o importante é o bem do clube, estamos dispostos a uma conversa", reforçou.

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