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A ideia era ajudar um amigo interessado em divulgar um condomínio próximo ao Parque Tingui, em 1996. Com 198 inscritos, foi a primeira das dezenas de provas organizadas por Tadeu Natálio. Hoje, o evento virou tradição e esgota as 1.800 vagas. Um avanço que reflete o crescimento da corrida de rua. Há mais de uma por semana em Curitiba. Um pesquisa inédita da ONG paulista Corpore em parceria com a USP aponta 4 milhões de praticantes no país (eram 2 mi­­lhões há seis anos), perdendo apenas para o futebol.

"É o esporte mais democrático que existe. Pode ser disputado em qualquer lugar, é barato e muito gratificante", enumera Natálio.

O aumento dos cuidados com a saúde, mais divulgação e o envolvimentos das empresas esportivas colaborou com o boom da modalidade. A participação feminina também ajudou. Em 2002, diante do novo público, a Procorrer criou uma corrida só para elas, realizada todo o mês de março.

"Havia muito preconceito. Tive aluna que o marido não deixava correr na rua. Anos depois completaram juntos a maratona de Nova Iorque", conta.

A famosa prova norte-americana é a preferida de Natálio e onde já correu cinco vezes. O próximo compromisso também será nos EUA, em janeiro. É o Desafio do Pateta, na Disney, e consiste em cumprir os 21 km da meia-maratona no sábado e a maratona no domingo. "Será pedreira. Todas são. No meio de cada corrida eu penso: ‘O que estou fazendo aqui?’ E no final me emociono." (ALM)

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