Em coletiva realizada na sede da ANAF (Associação Nacional de Árbitros de Futebol), em São Paulo, um grupo de árbitros da Federação Paulista de Futebol, incluindo os que compõem o quadro da Fifa, condenaram publicamente os atos de Edílson Pereira de Carvalho, e disseram que abrem seus sigilos bancários para comprovar que não houve nenhum depósito ilícito.

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Representados pelo orador Paulo César de Oliveira, os 11 árbitros presentes, incluindo Sálvio Spínola, Sílvia Regina de Oliveira e Wilson Luís Seneme (Ana Paula Oliveira não compareceu por morar próximo de Campinas), disseram que nunca tiveram idéia da corrupção de Edílson Pereira de Carvalho.

"Todos nós já trabalhamos com o edílson, seja como auxiliares, seja como quarto-árbitro, e nunca desconfiamos de nada. Estamos muito decepcionados com ele, e achamos que ele deve responder pelos seus atos."

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Também estiveram presentes os auxiliares que tiveram seus nomes citados por Edílson como participantes do esquema de corrupção. Francisco Rubens Feitosa e Marcio Luiz Augusto, que foram citados pelo ex-árbitro, não deram declarações por orientação de seus advogados, já que vão processar Edílson Pereira de Carvalho por injúria e difamação, além de pedirem danos morais.

O ex-árbitro teria dito, em novo depoimento à Polícia Federal, que usou os nomes do auxiliares para conseguir mais dinheiro dos empresários, e garantiu que eles não tinham nenhum envolvimento com o esquema. O trio comandou a partida Vasco 4 x 1 Figueirense.

O presidente da Anaf, José de Assis Aragão, lamentou muito todo o ocorrido.

"O episódio foi uma mancha na história da arbitragem paulista. Estamos todos muito tristes com o que aconteceu, mas temos certeza que o povo brasileiro saberá distinguir os árbitros honestos daquele que praticou esse ato lamentável."

Qual a sua opinião sobre todas essas denúncias de corrupção

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