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Repercussão

O empate em 0 a 0 com o Sport em plena Arena da Baixada, evidentemente, não agradou ninguém no lado do Furacão. E a principal causa do desempenho abaixo do esperado, segundo os jogadores, foi a marcação dos pernambucanos.

"A equipe não apresentou o futebol de outros jogos, mas a marcação do Sport foi muito bem montada pelo Geninho. Ficou difícil penetrar pela zaga, ficou difícil fazer o gol. (O empate) foi mais pelo mérito do Sport", analisou o atacante Alex Mineiro.

Leia na íntegra o que disseram Alex e Michel_______________________________

O empate de 0 a 0 fez justiça ao que foi o jogo deste domingo. A opinião é do técnico do Furacão Ney Franco. Para ele, os pernambucanos tiveram méritos e conseguiram anular o setor ofensivo da sua equipe, que pouco criou no ataque.

"Esperávamos uma equipe com força ofensiva maior. Tivemos poucas chances no começo do jogo. No segundo tempo tentamos todas as alternativas e mesmo com um jogador a mais não conseguimos fazer o gol. Tivemos alguns erros e também temos que falar da qualidade do adversário, que marcou muito forte a nossa equipe e não deu espaço para jogarmos", analisou.

Confira outros pontos da entrevista de Ney Franco_______________________________

Antes da bola rolar na Arena, o técnico Geninho, do Sport, foi recebido com muitos aplausos e teve o seu nome gritado pela torcida atleticana, muito grata pelo título brasileiro conquistado em 2001, quando Geninho era o comandante do Furacão.

"Sempre que passo por alguns lugares onde trabalhei, sempre o pessoal reconhece que alguma coisa boa ficou. Aqui na Arena é muito especial para mim, porque conheço bem o clube e essa torcida maravilhosa. É muito bom ouvir esse reconhecimento", declarou Geninho.

Geninho garante que volta. Veja aqui

Depois dos 90 minutos deste domingo (11) na Arena da Baixada, os 2% de chances do Atlético Paranaense chegar à Libertadores em 2008 foram pelo ralo. O empate dos donos da casa com o Sport em 0 a 0 sepulta o sonho de voltar ao principal torneio sul-americano no ano que vem, e ainda não garantiu a presença do Furacão na Copa Sul-Americana. Faltam ainda dois pontos, os quais o Rubro-Negro vai buscar contra o Flamengo e São Paulo.

Fora de campo, a torcida atleticana fez a sua parte e compareceu em bom número ao reduto da equipe. Contudo, o futebol dos comandados de Ney Franco esteve aquém do esperado, sem conseguir se desprender da forte marcação armada pelo técnico Geninho e muito bem executada pelos atletas do Leão da Ilha do Retiro.

Ainda assim, o Atlético acertou a trave e fez o goleiro Magrão trabalhar em duas ocasiões, mas todas em bolas paradas ou em chutes de longa distância. Nem mesmo a entrada de Alex Mineiro deu mais poder ofensivo ao Furacão. Já o Sport valorizou o empate, e ainda se arriscou ao atacar, sem sucesso, em raras oportunidades.

Os pernambucanos só voltam a campo no dia 25, quando recebem o Cruzeiro. No mesmo dia, o Atlético encara os flamenguistas no Maracanã. Se os cariocas não conseguirem um efeito suspensivo, a partida deverá ter portões fechados.

Jogo fraco e faltoso nos primeiros 45 minutos

Com apenas três pontos separando Atlético e Sport na tabela de classificação, era de se esperar um certo equilíbrio na partida. E foi o que se viu no primeiro tempo. Contudo, não foi uma igualdade de forças que criaram oportunidades de gols, mas sim um equilíbrio pelo jogo truncado e recheado de passes errados.

Outro fator que prejudicou o bom futebol foi o excesso de faltas, principalmente do lado dos pernambucanos, que procuravam primeiro não sofrer pressão do Furacão. Apesar de ficarem com a bola durante a maior parte da etapa inicial, os atleticanos não conseguiam encaixar jogadas de perigo. Ainda assim, tiveram as melhores oportunidades, acertando inclusive uma bola na trave com Netinho.

Fora esse arremate perigo, o goleiro Magrão só teve trabalho em outro chute de longe de Michel. Apagados no ataque, Marcelo Ramos e Ferreira até se movimentaram e buscaram o jogo, porém não conseguiram criar nada. Com a inoperância rubro-negra, o time de Recife começou a buscar os contra-ataques. Sem sucesso, é verdade.

As melhores situações saíram dos pés de Carlinhos Bala, que chutou três vezes contra o gol de Viáfara, todas para fora. Com um jogo sem emoções, ficou difícil a torcida do Atlético – a qual compareceu em bom número na Arena – se empolgar e fazer a diferença a favor dos donos da casa.

Alex Mineiro entra, mas Furacão não engrena

A necessidade dos três pontos em casa fez com que o Rubro-Negro paranaense voltasse mais determinado para o segundo tempo. Mas assim como na primeira etapa, ficar mais com a bola do que o adversário não estava representando uma criação ofensiva maior. O time insistia muito nos cruzamentos e nas bolas alçadas na área, sem que nenhuma fosse aproveitada.

Os chutes de longa distância também eram opção dos atleticanos, que não conseguiam criar jogadas de perigo e procuravam atuar muito pelo meio. O Sport, por outro lado, não modificou a sua forma de atuar e seguia se defendendo muito bem. Com a entrada de Anderson Aquino, o Leão esperava encaixar algum contra-ataque e beliscar uma vitória fora de casa.

Mas, com a expulsão de Dutra aos 22 minutos, Geninho tirou um atacante e colocou mais um zagueiro para segurar o empate. Dentro da circunstância, o ponto seria bem vindo. No Furacão, Alex Mineiro entrou e até procurou o jogo, entretanto foi mais um jogador a sucumbir diante da marcação e dos passes errados.

No final da partida, Claiton chutou mais uma vez de fora da área e obrigou Magrão a mais uma boa defesa. Com esse panorama, não era de se esperar outro placar senão o de 0 a 0.

Confira os principais lance do empate entre Atlético e Sport

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