A Comissão de Vistoria da FPF considerou o Waldemiro Wagner o estádio em melhores condições. Mesmo assim não o liberou| Foto: Ediglei Feitosa/ Diário do Noroeste
O Estádio Bom Jesus da Lapa, em Apucarana, também não passou pelo crivo da Comissão de Vistoria na rodada de visitas realizada ontem

Depois do Caranguejão, em Pa­­ranaguá, a Comissão de Vistoria da Federação Paranaense de Fu­­tebol (FPF) também reprovou os estádios Bom Jesus da Lapa, indicado pelo Roma Apucarana, o José Chiapin, casa do Arapon­­gas, e o Waldemiro Wagner, do Pa­­­­ra­­navaí. Após as visitas de on­­tem, o presidente da Comissão, Re­­gi­­nal­­do Cordeiro, deu prazo até 16 de dezembro para que os ti­­mes enviem novos laudos e possam assim conseguir liberação para mandar jogos em casa no Para­­naense de 2011.

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Apesar desse prazo, os clubes têm até 6 de janeiro para apresen­­tarem retificações. Isso porque o Ministério Público pede à FPF que envie a documentação final dez dias antes do início da temporada.

Entre os três estádios vistoriados ontem, o campo de Arapon­­gas é o que apresenta maiores pro­­blemas. Está totalmente em obras e não será liberado sem que as mesmas estejam concluídas, pois a construção gera riscos para os torcedores.

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Foram feitas várias exigências, incluindo a cobertura da ar­­quibancada próxima das cabines de imprensa, a construção de um sanitário para deficientes fí­­sicos, de uma bilheteria permanente para a torcida visitante e a instalação de corrimãos na geral.

"Pedimos para que trocassem todos os alambrados em volta do campo. Já adquiriram, mas ainda não trocaram", disse Cordeiro. A prefeitura de Arapongas, responsável pelo estádio, ainda precisa pavimentar o estacionamen­­to, que costuma ficar enlameado em dias de chuva.

No estádio de Apucarana o maior problema citado por Cor­­deiro é o acesso da torcida visitante. Atualmente, ele é feito por uma entrada nos fundos, o que era permitido até este ano, quando o time disputava a Segunda Di­­visão. Agora, a FPF pediu à prefeitura uma passagem separada entre o portão de entrada até a rua das arquibancadas. Também pediu melhorias nos sanitários da torcida local e visitante, além da construção de novos sanitários na geral.

Com o Paranavaí há vários anos na Primeira Divisão, o Es­­tádio Waldemiro Wagner foi onde a Comissão encontrou me­­lhores condições. Mesmo assim, um contratempo é persistente. "Existem problemas crônicos quando chove, pois a água passa pelas juntas das arquibancadas e goteja nos vestiários. Escorre pe­­los corredores e provoca risco de queda de algum atleta." Também há banheiros interditados há anos porque as obras não foram terminadas. Para Cordeiro, outra intervenção urgente é em relação ao muro baixo, que permite a entrada de pessoas sem pagar ingresso.

Em comum, os estádios so­­frem com problemas sanitários, principalmente no que se refere à falta de acessórios, como tampas de vasos, suporte de sabonete e papel higiênico, além de re­­vestimento antiderrapante nos pisos, exigências feitas pela Vigilância Sanitária. Hoje serão vistoriados os estádios de Cia­­norte e Cascavel, ficando a ex­­pectativa para saber qual será o primeiro liberado para o Es­­ta­­dual.

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Colaborou Mauricio Borges, correspondente em Apucarana.