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O Atlético até pode não retornar à série A neste ano, pelo tempo e pontos perdidos na fase do Caranguejão, mas que a sua torcida anda se divertindo, não resta dúvida. O estádio do J. Malucelli, agora com moderna passarela que liga ao estacionamento do Parque Barigui, transformou-se em "playground" da torcida atleticana, com a presença de milhares que se divertem ao ar livre, um pouco pelas condições diferenciadas do local e muito pelas peripécias do time.

Sábado, bem na hora da feijoada, o Furacão entrou em campo sob os aplausos de quase 6 mil fiéis torcedores. E nem bem o árbitro pernambucano trilou o apito, começaram as emoções em doses cavalares com o primeiro gol mineiro logo aos 5 minutos e o último de Paulo Baier aos 49 do segundo tempo, salvando a lavoura rubro-negra.

5 x 4 significou placar epopeico para um jogo disputado em alta velocidade, com os times distribuídos com caráter claramente ofensivo e as defesas falhando à vontade.

No quarto gol do América, assinalado pelo veterano Fábio Júnior, por exemplo, a bola passeou em diagonal por toda extensão da grande área, sob as vistas complacentes do sistema defensivo atleticano. Marcar a bola com os olhos positivamente não é aconselhável para nenhum beque que se preza. Deivid, João Paulo e, sobretudo, Elias arrebentaram com a bola e Marcão e Marcelo azucrinaram a vida da retaguarda adversária na partida que recolocou o time do professor Drubscky na rota da classificação.

Reta final

Apesar do padrão técnico sofrível da maioria das equipes, a série A entra na reta final e as últimas rodadas prometem mexer com a cabeça dos torcedores. Na turma de cima as coisas estão bem encaminhadas para o Fluminense, que possui uma zaga mais firme do que os demais, cresce quando pode contar com Deco e apresenta poder de fogo com Thiago Neves, Wellington Nem e Fred. Mesmo com Abel Braga preferindo manter o time seguro na marcação, os gols acontecem, como sábado, em falha no posicionamento da bisonha zaga do Botafogo.

O Atlético Mineiro andou perdendo pontos importantes em casa e terá dificuldade para encostar de novo no líder, enquanto Grêmio, Vasco e São Paulo disputam duas vagas na Libertadores. O Internacional, apesar dos elevados investimentos, tem decepcionado. No bloco intermediário, Náutico e Portuguesa andam jogando uma bola redondinha.

Na turma de baixo ninguém está seguro, ainda mais agora que o Palmeiras emite sinais de recuperação sob o comando do paranaense Gilson Kleina. Em compensação, a Ponte Preta baixou o rendimento e o Coritiba pode se safar vencendo as partidas como mandante.

Na próxima rodada teremos um confronto direto entre Palmeiras e Coritiba na luta contra o rebaixamento.

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