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Curitiba teve duas festas para acompanhar o anúncio das subsedes para a Copa de 2014. Uma no Parque Barigui, promovida pela prefeitura, reunindo cerca de 200 pessoas; outra na Arena da Baixada, organizada pelo Esquadrão da Torcida Atleticana (ETA) para aproximadamente 600 torcedores. Nas duas, porém, a reação quando Joseph Blatter citou o nome da capital paranaense foi a de um gol.

"Esse evento serviu para carimbar o que a gente já sabia. Acho que quem ganha com essa indicação é o Atlético, mas também a cidade e a população", disse o vigilante Cláudio José Soares, 32 anos, presente na festa do ETA, animada por marchinhas e chope.

A Copa do Mundo voltará ao Brasil depois de 64 anos. Odilon Santos, torcedor rubro-negro, ouviu os jogos da Copa do Mundo de 1950 – inclusive as duas partidas disputadas na Vila Capanema, em Curitiba – no rádio. E daqui a cinco anos pretende assisti-los ao vivo.

"É muita alegria. Para nós que vivemos na cidade é muito bom. Tomara que venham seleções boas para cá. E rubro-negras", brinca o aposentado de "73 anos de Atlético".

No Barigui, o prefeito Beto Richa chegou por volta das 15h20, dez minutos antes do início da transmissão, acompanhado do vice-prefeito, Luciano Ducci e do líder do prefeito na Câmara de Vereadores Mário Celso Cunha.

O nome de Curitiba, uma das 12 subsedes foi anunciado pouco depois das 15h30. Para o prefeito Beto Richa o anúncio não foi exatamente uma surpresa. "Nós trabalhamos para isso, fizemos a nossa lição de casa e apresentamos uma boa proposta".

Ao todo, estão previstos R$ 4,5 bilhões em investimentos que incluem obras viárias e a primeira linha de metrô de Curitiba, ligando o Santa Cândida e a CIC, com 22 estações no total – duas próximas ao Estádio Joaquim Américo.

Richa disse que agora é preciso aguardar a reunião das 12 cidades com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e também o anúncio do governo federal sobre o chamado PAC da Copa, para saber, exatamente, de onde virão os recursos. "A partir do aporte do governo federal é que vamos traçar uma estratégia para atrair também os investimentos da iniciativa privada". Entre as várias obras previstas, Richa apontou o metrô como a principal e também a mais dispendiosa. "Conto com a parceria do governo federal nesse projeto."

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