Dois dirigentes do Comitê Olímpico Internacional escaparam de uma punição mais severa da entidade por estarem envolvidos em casos de corrupção com a empresa de marketing esportivo ISL. O senegalês Lamine Diack, presidente da Federação Internacional de Atletismo, levou uma advertência, enquanto o camaronês Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, sofreu uma reprimenda. Nas palavras do presidente do COI, Jacques Rogge (foto), "advertência não é uma punição, enquanto a reprimenda é uma punição". Ele não deu mais detalhes sobre as diferenças entre ambas. Na prática, Diack e Hayatou continuarão membros do COI. Ambos estavam sendo acusados de corrupção no mesmo caso de João Havelange, que renunciou ao cargo do COI depois de 48 anos na entidade para escapar de uma expulsão. Rogge se recusou a comentar sobre JH. "Agora ele é uma pessoa privada", disse. Havelange, 95, foi envolvido em supostas irregularidades nas suas relações com a empresa ISL, que já foi a agência de marketing da Fifa. A ISL faliu em 2001 deixando dívidas de cerca de US$ 300 milhões.
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