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Finanças

Gasto público larga em quase R$ 2 bi

A conta direta para os cofres públicos na construção das arenas da Copa-14 vai começar bem perto dos R$ 2 bilhões.

Ontem, em evento promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio do Brasil sobre o Mundial, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que quatro cidades já comunicaram que não esperam participação da iniciativa privada: Cuiabá, Manaus, Brasília e Belo Horizonte.

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São Paulo - A Fifa endureceu ontem o discurso contra o Morumbi, maior candidato a ser palco do jogo de abertura da Copa de 2014. Segundo a entidade, o novo projeto de reforma do estádio do São Paulo não atende às exigências para as partidas mais importantes do Mundial que acontecerá no Brasil. As críticas, até en­­tão restrita às áreas ex­­ternas, che­­garam agora à parte interna, que teria capacidade apenas para receber a primeira fase da competição.

"Não vamos assinar embaixo de um projeto como esse", afirmou Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, em entrevista em Zurique, na Suíça. Hans Klaus, diretor de comunicações da entidade, vai ainda mais longe, insinuando que a solução pode ser mesmo a construção de um novo estádio em São Paulo. "A grande questão é se um estádio de algumas dé­­cadas está adaptado para hoje", alertou.

No dia 8 de setembro, Je­­rome Valcke já havia afirmado que o Morumbi tem sérios problemas de estrutura, principalmente nas imediações. Agora, porém, Jerome Valcke deixa claro que, pelas exigências da entidade, essas questões ainda não estão resolvidas e ainda há problemas de falta de capacidade interna. "Algumas coisas estão melhores. Mas ainda há muitas a re­­solver. Há muita coisa a fazer", avisou o dirigente.

Questionado se ele pensava em propor a construção de um novo estádio na capital paulista, Valcke hesitou. "Eu não gostaria de falar as coisas dessa forma. Seria muito duro. Não estamos pedindo um novo estádio. Mas o que eu posso confirmar é que não podemos hoje assinar um papel di­­zendo que está tudo bem. Longe disso", explicou o secretário-geral da Fifa.

Segundo ele, o "problema cen­­tral" do Morumbi é a falta de espaço interno. "Se a cidade quer um jogo da semifinal, tem de ter 65 mil lugares. E isso não tem", afirmou o secretário-ge­­ral. "Se dissermos que essa é a regra, temos de respeitá-la. Pre­­ci­­sa­­mos de espaço", insistiu.

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