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O sinal de alerta ligado pelo presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, em carta enviada para as cidades-sedes que se encontram com as obras atrasadas, foi fruto de uma pressão da Fifa. A revelação foi feita pelo secretário-geral da entidade internacional, Jérôme Valcke, em entrevista ao jornal "O Globo" na África do Sul.

"Liguei para o Ricardo e disse a ele que havia sido dado um prazo para o início das obras (1º de março), que não foi cumprido pela maioria das cidades. Atraso é sempre muito ruim. Estamos de acordo com o pedido de explicações feito pelo Comitê Organizador. O Brasil não pode perder tempo", disse Valcke.

Teixeira cobrou explicações para os atrasos, ameaçou com punições e estabeleceu o novo prazo de 3 de maio para o início das obras. O secretário-geral da Fifa, porém, lembrou que nesta data faltarão pouco mais de 31 meses para o fim do prazo de construção dos estádios (31 de dezembro de 2012). Embora a Copa seja só em junho de 2014, os estádios terão de estar prontos para a Copa das Confederações de um ano antes. A Fifa quer usar cinco das 12 sedes no torneio de 2013.

"A África do Sul construiu seus estádios em 30 meses. É um prazo suficiente. Mas estamos chegando perto desse limite no Brasil e nada começou a ser feito - disse o dirigente, afirmando que a Fifa quer sempre que uma Copa seja melhor que a anterior, por isso o Brasil será mais cobrado que a África do Sul."

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