Torcedores do Coritiba quebram o vidro de um biarticulado no terminal do Portão| Foto: Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Guarda municipal saca o revólver para ajudar a conter a confusão no Portão
Torcida do Atlético chega em ônibus escoltado: pequenas confusões foram controladas
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No Atletiba em que a Polícia Mi­­litar (PM) estabeleceu uma série de determinações para que o torcedor tivesse acesso ao estádio, nem tudo que se prometeu foi cumprido. E não evitou confusões e confrontos. Depois do jogo, tiroteio a uma quadra do Ter­­minal do Portão. Em um ônibus transportando torcedores do Cori­­tiba, um de­­les informou que havia uma fu­­ma­­ça verde, provavelmente de um si­­nalizador, saindo de dentro do veículo. A Guarda Municipal e a PM intervieram e a confusão aumentou.

Ocupantes do ônibus quebraram o vidro ainda no terminal, também empolgados com a aproximação de outro veículo que trazia a torcida do Atlético. Para conter o caos, a guarda municipal até sacou as armas. Os tiros, porém, não se sabe quem efetuou. Horas antes do clássico, outro torcedor coxa-branca foi flagrado e detido no Terminal do Pinhei­­rinho carregando três bombas.

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Durante o clássico, o grande número de policiais foi eficaz no controle do acesso ao estádio so­­mente de torcedores com ingressos na mão, revistados por seguranças contratados pelo Rubro-Negro nas catracas. Mas o combate ao tubão – garrafas PET com refrigerante misturado à bebida alco­óli­­­ca – e a proibição da permanência de pessoas sem ingresso nos arredores da Arena ficaram restritos ao discurso.

A Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio, ficou cheia de torcedores sem ingressos durante a partida. Vários grupos dividiam a bebida. Havia também quem estivesse com garrafas de vidro com cachaça e outras bebidas alcoólicas.

A adoção do teste do bafômetro pela PM, porém, não intimidou o torcedor: foi comum ver atleticanos e coxas-brancas bebendo cerveja à beira da linha de policiais que limitava o acesso ao estádio.

Tanto torcedores atleticanos quanto coxas-brancas se dividiam nas opiniões sobre a eficácia das medidas adotadas. A mais contestada foi o impedimento de usar roupas com identificação de torcidas organizadas. "Sempre venho em clássico na Arena e não acho que isso vai impedir brigas. Tive de procurar outro lugar para estacionar meu carro porque onde ia deixá-lo estava uma concentração de atleticanos provocando e procurando briga", conta a torcedora alviverde e auxiliar administrativa Patrícia Sampaio.

Na chegada dos torcedores ao estádio pequenas confusões foram registradas e contidas rapidamente.

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