Wallyson, 20 anos, é apontado como uma das principais promessas do Nacional| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Náutico testa o 3–5–2

Apesar do bom resultado diante do Cruzeiro, o técnico Waldemar Lemos deve mudar o esquema do Náutico para o jogo contra o Atlético. O treinador promove a entrada do zagueiro Gladstone no time titular, na vaga do meio-campista Júnior Carioca. Com isso, passa do 4–4–2 para o 3–5–2. A tendência é que o Timbu entre em campo com os pratas da casa Eduardo Eré, na lateral direita, Wellington, na lateral esquerda, e Dinda, no meio de campo. A novidade na delegação é a presença do meia Aílton, contratado junto ao Central e uma das principais apostas do clube. O Alvirrubro ainda não pode contar com o meia Acosta, recém-contratado junto ao Corinthians. O jogador, ídolo da torcida graças à passagem pelo clube em 2007, está em tratamento médico. O atleta reclamou de um incômodo no tornozelo esquerdo. Por causa de uma fratura na tíbia da mesma perna machucada, o uruguaio não entra em campo há dez meses.

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Antes, cinco gols em seis jogos disputados pelo Atlético em 2009. Depois de perder duas chances que significaram eliminação da Copa do Brasil (na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, 6/5), o atacante Wallyson não foi mais o mesmo. Realidade que o potiguar, de 20 anos, quer mudar a partir do jogo de hoje, às 16 horas, contra o Náutico, na Arena.

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O ‘Possesso’, como ficou conhecido desde quando despontou no ABC, do Rio Grande do Norte, oscilou muito ultimamente. Já são quatro partidas sem marcar e sem repetir o mesmo futebol que o fez virar titular.

Irregularidade considerada normal pela pouca idade do jogador, mas que compromete os resultados de um time extremamente jovem e inconstante. Se não bastassem os erros contra o Timão, vieram também mais dois gols perdidos na estreia do Brasileiro frente ao Vitória (derrota em casa por 2 a 0, 10/5).

Diante do São Paulo, domingo passado, no Morumbi, novamente chances desperdiçadas e prejuízo no marcador. Chegou a hora do garoto reaparecer e justificar os elogios de Vanderlei Luxemburgo, que considera o atleticano um dos candidatos a revelação do Nacional.

"Isso (má fase) já passou. Quem vive de passado é museu", brinca o avante, que ganhou o apoio dos colegas para retomar o bom desempenho.

"Conversei bastante com o Wallyson. Mostrei a ele que já fez gols importantes para a gente, mas que depois disso a cobrança quando não fizesse seria grande", revela o meia Marcinho, o mais experiente do time titular do Furacão. "Esperamos que não ocorra mais. Gols perdidos em jogos importantes fazem muita falta", acrescenta.

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Agora é o momento ideal para Wally desencantar. No elenco rubro-negro, além dele e do artilheiro Rafael Moura, só há os ex-juniores Marcelo e Patrick como opções ofensivas. A direção está tentando trazer um avante mais experiente, mas ainda não obteve sucesso nas negociações.

"Dou muita tranquilidade para toda essa garotada. Com a sequência de jogos, tenho certeza de que será um time mais regular", avisa o técnico Geninho, usando o Santos do início da década como exemplo. "Trabalhei no Santos (em 2001) com Léo, Elano, Paulo Almeida, Renato e toda uma meninada. Lá deram tempo para os garotos e na continuidade vieram títulos. Aqui também precisam de tempo", pede.

O treinador deve mudar o esquema de jogo para atacar o Timbu. Mesmo que se recupere de um problema no calcanhar direito, o zagueiro Rhodolfo deve ceder lugar ao meia Wesley, com o Atlético adotando o sistema 4–4–2. Se for necessário, o volante Chico recuará para a defesa retomando o 3–5–2.

Ao vivo

Atlético x Náutico, às 16 horas, no Premiere e no tempo real aqui na Gazeta do Povo Online.

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Em Curitiba

Atlético

Galatto; Raul, Antônio Carlos, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Rafael Miranda, Chico, Marcinho e Wesley; Wallyson e Rafael Moura

Técnico: Geninho

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Náutico

Eduardo; Gladstone, Vagner, Asprilla; Eduardo Eré, Derley, Johnny, Dinda, Wellington; Carlinhos Bala e Gilmar.

Técnico: Waldemar Lemos

Estádio: Arena da Baixada. Horário: 16 horas. Árbitro: Elmo Resende da Cunha (GO). Auxs.: Cristhian Passos Sorence e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)