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Rafael Moura marcou o seu com muito oportunismo e contribuiu para classificação atleticana | Adilvan Nogueira / Jornal do Tocantins / Futura Press
Rafael Moura marcou o seu com muito oportunismo e contribuiu para classificação atleticana| Foto: Adilvan Nogueira / Jornal do Tocantins / Futura Press

LANCE A LANCE: Acompanhe os principais lances da goleada do Furacão em Palmas

A primeira vez ninguém esquece. Em sua aventura inaugural em solo tocantinense, o Atlético Paranaense não encontrou dificuldades para vencer o Tocantins por 3 a 0 e garantir a sua classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. Ou seja, a passagem por Palmas não poderia ter sido mais positiva para o Furacão, que varreu os donos da casa sem fazer muita força, ao contrário do ano passado, quando a equipe foi eliminada na primeira fase pelo Corinthians-AL.

Durante os 90 minutos, os atleticanos colocaram o seu ritmo e a sua superioridade técnica contra o campeão local. Os contra-ataques e os chutes de longa distância eram as únicas armas do Tocantins no setor ofensivo, mas a forte defesa rubro-negra, tão logo anulava as investidas tocantinenses, acionava os laterais, meias e atacantes do Furacão. Em um tempo mais incisivo, os visitantes marcaram três vezes.

Marcinho abriu o marcador, e Rafael Moura e Júlio César mostraram oportunismo e pontaria em dois minutos, emplacando a goleada. Na única chance de perigo contra si, o Atlético contou com uma boa saída de gol de Vinícius, garantindo o zero no placar para o time da casa e a vitória para o Furacão.

Agora os comandados de Geninho aguardam pelo vencedor do confronto entre Fast-AM e ABC-RN na próxima fase da Copa do Brasil. Até lá, o Rubro-Negro se concentra no Campeonato Paranaense, competição na qual é líder e recebe o Londrina neste sábado, às 18h30, na Arena da Baixada.

Dedicação e qualidade em 45 minutos garantem a vaga

O Atlético entrou em campo preocupado com o Tocantins, mas pelo que foi apresentado pela equipe local logo nos primeiros instantes, o calor é quem seria um adversário a ser vencido em Palmas. A equipe da casa foi empurrada pela sua torcida, porém procurou se dedicar à defesa, abrindo brecha para o Furacão se impor e se manter a maior parte do tempo no ataque.

Contando com mais qualidade coletiva e individual, os atleticanos procuraram o gol desde o início, mas a marcação forte – e às vezes calcada em muitas faltas – não abria muitas brechas para o Furacão entrar na área do Tocantins. Assim, a equipe tentou vários cruzamentos e chutes de longa distância, levando algum perigo ao goleiro Ricardo. Mas quando a troca de passes funcionou, a vitória veio ao natural.

Aos 22 minutos, Marcinho tabelou com Júlio César, avançou para a área e chutou na saída do goleiro do Tocantins. Com este primeiro tento, o time paranaense ampliou o seu domínio, chegando pouco depois com muito perigo. Netinho cruzou na área e Antônio Carlos subiu perigosamente, porém a bola não entrou. Se o zagueiro não deixou o seu, a dupla de ataque funcionou.

Em dois minutos, Rafael Moura e Júlio César deixaram a sua marca. O He-Man aproveitou um arremate cruzado de Zé Antônio para balançar as redes, aos 39, enquanto Júlio César mandou uma bomba de longe, um minuto depois. Na sua melhor chance em todo o confronto, o Tocantins conseguiu uma chegada perigosa com Fábio Luiz, contudo o goleiro Vinícius saiu bem do gol e impediu o primeiro da equipe local.

Com 3 a 0 no marcador, os atleticanos sabiam que só um desastre tiraria a classificação antecipada. "Sabíamos que a equipe deles iria entrar motivada, encontramos várias dificuldades, mas temos que voltar para aumentar a vantagem e garantirmos a vitória e também a classificação", declarou Antônio Carlos ao fim do primeiro tempo.

Furacão administra resultado, cria chances e se classifica

O segundo tempo começou como terminou a etapa inicial: Atlético dominando a partida, com o Tocantins na defesa e inoperante no ataque. Assim, os visitantes não se colocaram em risco, e tocaram muito a bola. Quando forçou um pouco mais, saiu em algumas ocasiões na cara do gol do Tocantins, mas a bola acabou não entrando pela quarta vez no jogo.

O time da casa passou a ser muito pressionado pela sua torcida e até tentou sair do seu esquema "retrancado", porém faltou qualidade. A maior iniciativa vinha de Alvinho e Dudu, que insistiam em jogadas individuais, o que causava ainda mais irritação do torcedor tocantinense, já que estas investidas em nada resultavam.

Geninho aproveitou a etapa final para poupar jogadores e dar ritmo a outros nomes, como Jorge Preá, Lima e Julio dos Santos. Tirando o primeiro, os outros dois tiveram lances claros para deixarem os seus gols, mas erraram no momento de definição diante do gol de Ricardo. Sorte que estas chances não fizeram falta e o todo o time atleticano guarda as suas armas para a segunda fase da Copa do Brasil.

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