| Foto: WALTER ALVES / Agência de Notíci/WALTER ALVES / Agência de Notíci

Morreu nesta terça-feira (25), aos 72 anos, o capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970 Carlos Alberto Torres.

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LEIA: entrevista de Carlos Alberto Torres à Gazeta do Povo

O ex-jogador morreu no Rio de Janeiro, vítima de enfarte fulminante, Carlos Alberto Torres, atualmente era comentarista do SporTV. Ele fez sua última aparição na emissora no último domingo, quando participou do programa “Troca de Passes”.

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Torres é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Começou como lateral-direito no Fluminense, depois atuou de zagueiro. Passou por Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos, quando se aposentou, em 1982.

Além de fechar a goleada contra a Itália, 4 a 1, em uma cena emblemática da conquista no México, Torres ficou marcado por levantar e beijar a taça Jules Rimet, um dos grandes momentos do futebol mundial.

Como jogador, além do Mundial de 70, no México, Carlos Alberto conquistou três títulos Cariocas pelo Fluminense, dois Brasileiros, um Rio-São Paulo e cinco Paulistas pelo Santos.

Depois que pendurou as chuteiras, teve uma carreira marcante como treinador. Capita, como era chamado por amigos e fãs, foi o comandante do Flamengo campeão nacional de 1983. Também levantou a taça da Conmebol pelo Botafogo, em 93; e foi campeão carioca pelo Flu, em 84. Seu último clube foi o Paysandu, em 2005. No começo da década de 1990, chegou a ser vereador no Rio.

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Em 2010 se aproximou de Curitiba ao fazer parte do projeto Gols Pela Vida, do Hospital Pequeno Príncipe.

Homenagens

A morte de Torres foi lamentada por clubes pelo qual passou e fez história. Todos o apontam como um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos.

Presidente do Fluminense, clube que lançou o jogador, Peter Siemsen lembrou do passado de Carlos Alberto Torres nas Laranjeiras. “Formado nas categorias de base do Fluminense, o Capitão tinha sangue tricolor. Participou de um dos grandes momentos da história do clube”, escreveu o dirigente, no Facebook. “(Estou) Muito triste com a perda do nosso grande capitão Carlos Alberto Torres, um dos maiores laterais da história do futebol mundial.”

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O Santos lamentou a morte do seu “melhor lateral direito da história”. Carlos Alberto Torres conquistou dez títulos com a camisa do clube paulista. “Ele jogou 445 partidas e marcou 40 gols, no período de 1965 a 1975, e é considerado o melhor lateral-direito da história do Alvinegro Praiano”, cita nota divulgada pelo clube, que decretou luto oficial de três dias.

O Botafogo, clube pelo qual teve passagem rápida em 1971 como jogador e no foi campeão da extinta Taça Conmebol, em 1993, também anunciou luto oficial e bandeira a meio mastro em sua sede de General Severiano.

“Capita, como conhecido carinhosamente, marcou o seu nome na história do clube. Integra o Time do Século XX do Botafogo, sendo conhecido pelo potente chute de pé direito”, lembrou o alvinegro carioca, em nota. “O clube manifesta sua solidariedade aos amigos e familiares do Capita, este ídolo e símbolo alvinegro que nos deixa.”