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Paulo Baier abraça o goleiro Weverton, o melhor em campo, após a classificação em Porto Alegre | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Paulo Baier abraça o goleiro Weverton, o melhor em campo, após a classificação em Porto Alegre| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Veja como foi Grêmio 0x0 Atlético

  • Para Mancini, Flamengo e Atlético tem estilos parecidos
  • Weverton abraça Luiz Alberto após zagueiro salvar em cima da linha a única finalização gremista, chute de Barcos, que superou o goleiro atleticano
  • Ederson e Barcos disputam jogada com atleticano levando a melhor
  • Grêmio e Atlético
  • Everton, do Atlético, tenta passar pela marcação de Pará, do Grêmio
  • O técnico Vagner Mancini montou um Atlético forte na marcação e com a missão de tentar resolver o jogo em contra-ataques
  • Zezinho faz a finta sobre Riveros
  • Marcelo lamenta a chance perdida no ataque atleticano
  • Confiantes, torcedores do Atlético aguardam a entrada no estádio gremista
  • Paulo Baier observa jogada no meia-cancha
  • Torcida do Atlético na Arena do Grêmio
  • Vagner Mancini e Renato Gaúcho: os treinadores do duelo
  • Torcida do Atlético na Arena do Grêmio
  • Weverton faz defesa do alto em jogada brigada na área: goleiro foi o destaque atleticano na classificação
  • Barcos toca na saída de Weverton: a bola foi salva em cima da linha por Luiz Alberto na chance mais clara do Grêmio na partida
  • Policiais entram em campo para conter início de confusão entre jogadores atleticanos e gremistas
  • Apito final faz jogadores comemorarem o custoso empate que rendeu a classificação
  • Confinados no andar mais alto da Arena do Grêmio, atleticanos viveram momentos de apreensão até poder comemorar a classificação inédita
  • Jogadores do Atlético comemoram a classificação à final na Arena Grêmio

O competitivo Atlético versão 2013 está a dois passos de vencer pela primeira vez a Copa do Brasil. Ontem, se superou e deu outro sinal de maturidade ao parar o tetracampeão Grêmio, em Porto Alegre. O placar zerado diante de um estádio com 43.899 mil pessoas coloca o Furacão frente a frente com o Flamengo na disputa da taça e da vaga à Libertadores. A guerra começa dia 20 de novembro, em Curitiba. O vencedor será conhecido na semana seguinte, no dia 27 de novembro, no Maracan㠖 conforme sorteio realizado ontem pela CBF.

"Jogamos com muita garra. Não fomos brilhantes em termos técnicos, mas chegamos ao nosso objetivo", sintetizou o técnico Vagner Mancini. "Eles se entregaram, lutaram, honraram a camisa que vestem. Estão de parabéns. Entenderam o que tinham de fazer, com toda a dificuldade, mas superaram dentro de campo", adicionou o orgulhoso comandante.

Contra o Tricolor, o time de Mancini provou que está calejado. A tensão natural do jogo, a pressão da torcida local e o ambiente hostil pouco influenciaram no resultado.

Os tradicionais 15 minutos iniciais de sufoco gremista não existiram. Marcando à frente, o Furacão conteve o ímpeto inicial dos gaúchos. O goleiro Weverton apareceu bem quando exigido, sempre em arremates de fora da área.

Inimigo do relógio, já que o empate era dos visitantes, Renato Gaúcho lançou sua equipe à frente na etapa final. Elano e Vargas entraram nos lugares de Zé Roberto, surpresa na escalação, e de Riveros.

Mesmo sufocado, o Rubro-Negro não cedeu. A milionária dupla de ataque Barcos e Kleber teve chances, mas não pontaria. Ramiro, de longe, chegou mais perto. Primeiro, balançou a rede em um lance já paralisado por falta em Luiz Alberto. Mais tarde, uma pancada do volante explodiu caprichosamente na trave.

Para recuperar o fôlego, Mancini sacou Baier e Éderson e lançou Dellatorre e João Paulo, deixando a equipe com três volantes. Faltando dez minutos para o fim, o sistema defensivo inteiro estava amarelado e só o Tricolor jogava.

Foi uma coleção de cruzamentos na área – e de todos os tipos. Por baixo e por cima, rechaçados sempre pelo muro atleticano. Dida chegou ao cúmulo de reiniciar o aquecimento para não esfriar.

Não fez diferença. O Atlético resistiu e comemo­­rou como nunca a vaga. Agora, terá de repetir o script da semifinal, jogando a primeira perna na Vila Capanema para tentar o título no Rio – praticamente uma sina do clube.

Foi assim em 1999, na Seletiva de Libertadores, contra o Cruzeiro e também no título nacional, em 2001, contra o São Caetano, além da sofrida final continental de 2005, diante do São Paulo.

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