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A partida desse domingo (18) entre Atlético e Corinthians, além de ser importante para o Furacão voltar a vencer após oito jogos de jejum e contribuir para botar fogo no campeonato com uma derrota do líder, é marcada pelo reencontro do meia Jadson – no ápice da carreira, aos 32 anos – com o clube que o fez despontar nacionalmente.

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Em 2004, vestindo a camisa rubro-negra, o jogador foi vice-campeão nacional. Agora, 11 temporadas depois, está muito perto de finalmente colocar a mão na taça. Um ‘acerto de contas’ para o meia londrinense.

A partida, na Arena da Baixada, começa às 16 horas.

“Em 2004 nós perdemos o título para o Santos, e eu fiquei uns três anos pensando nisso”, admitiu recentemente Jadson, em entrevista ao Esporte Espetacular, da Rede Globo. “Eu ficava todo dia pensando, ‘cara como deixamos escapar’? Não acredito. Agora estou tendo outra oportunidade de ser campeão e pretendo não deixar escapar”, acrescentou.

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Líder em boa parte da competição, o Furacão só deixou o topo da tabela em 2004 na penúltima rodada, após uma derrota por 1 a 0 para o Vasco, em São Januário. Mas o que ficou realmente na cabeça do jogador foi a partida duas rodadas antes, quando o Atlético empatou com o Grêmio por 3 a 3, em Erechim, interior gaúcho.

O pai de Jadson, Ismael da Silva, 54 anos mais conhecido como seu Titi, lembra bem da história engasgada. “O time vencia por 3 a 0 e deixou empatar. Ele sentiu realmente aquela perda da taça que estava na mão”, conta. “O Jadson ficou chateado para burro. O Dagoberto, que também tinha vindo do PSTC, tinha sido campeão em 2001 e ele não. Ele queria muito esse título”, relembra.

No ano seguinte o paranaense foi para a Ucrânia jogar no Shaktar Donetsk. Na volta, em 2012,o Atlético tentou emprestá-lo, mas o time ucraniano só aceitava vendê-lo e ele foi para o São Paulo. Porém, é agora no Corinthians que tem se destacado, com 10 assistências e 12 gols no Brasileiro. É o vice-artilheiro atrás apenas de Ricardo Oliveira e empatado com Lucas Pratto.

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“É o melhor momento desde que eu voltei da Ucrânia. Coloquei como objetivo manter a regularidade o ano todo”, conta Jadson, para quem o técnico Tite foi fundamental para o bom 2015.

“Para ser o craque do campeonato depende de ser campeão. Normalmente é assim”, pondera seu Titi, admitindo que até hoje, mesmo na fase boa, cobra do filho. “Ele chuta muito bem e às vezes tem a chance de arriscar e dá um último passe. Eu digo, quem faz o gol é que é lembrado”, cobra.

Em Londrina, nas rodas de amigos, o pai de Jadson é pressionado para que o filho encerre a carreira no Tubarão. Ele acha difícil. “Eu acredito que ele gostaria de encerrar a carreira no Atlético. Ele nunca me disse, mas eu conheço o moleque”, finaliza seu Titi.

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