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Deivid e Dellatorre são cercados por torcedores em êxtase pela conquista da vaga na final da Copa do Brasil | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Deivid e Dellatorre são cercados por torcedores em êxtase pela conquista da vaga na final da Copa do Brasil| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O Atlético foi parar nos braços da galera depois do empate sem gols com o Grêmio pela semifinal da Copa do Brasil. Após a classificação inédita para a final contra o Flamengo, o time rubro-negro ganhou uma recepção calorosa em Curitiba. Cerca de 300 torcedores foram ao Aeroporto Afonso Pena celebrar a vaga com os jogadores, resultado da expectativa pela possibilidade de levantar um título nacional após 12 anos.

Com batucada e gritos de incentivo, o grupo formado na maior parte por integrantes da torcida organizada Os Fanáticos foi ao delírio quando os atletas apareceram no saguão. O goleiro Weverton, principal destaque do jogo em Porto Alegre, o técnico Vagner Mancini, o meia Paulo Baier e o atacante Éderson estavam entre os mais aclamados. Em meio à festa improvisada, enquanto tentava chegar ao ônibus – com extrema dificuldade – a delegação atleticana distribuía autógrafos e posava para fotos com a massa.

A recepção mexeu com os jogadores, principalmente os mais jovens. O volante Deivid, por exemplo, admitiu que nunca viveu algo parecido. "Isso é resultado de tudo que fizemos em Porto Alegre", admitiu o goleiro Weverton, tão empolgado com o apoio que, como alguns colegas, quebrou o silêncio de entrevistas que vem marcando a temporada rubro-negra. "Uma recepção como essa compensa todo o esforço que fizemos dentro de campo. É de arrepiar", acrescentou o meia Everton, este para o site oficial do clube.

Entre os jogadores presentes, apenas o atacante Dellatorre não seguiu com a delegação, liberado para resolver problemas pessoais. Já o atacante Marcelo, além de seguir com o time, ainda confirmou que a lesão sofrida na quarta-feira contra o Grêmio não foi grave e que deve se recuperar para as finais.

Apesar de o Furacão ser o vice-líder do Brasileiro e enfrentar o São Paulo no domingo, pela 33.ª rodada, na Vila Capanema, ficou claro para quem estava no Afonso Pena que o mais importante agora para o Furacão é a conquista do torneio mata-mata, algo que nenhum time paranaense tem no currículo. "O Brasileiro já é do Cruzeiro. Mas a Copa do Brasil será nossa", aposta o estudante Henrique Souza, 17 anos, que andou seis quilômetros de bicicleta para recepcionar o time.

Até por isso, a torcida já começou a ensaiar as provocações contra o Flamengo, o último obstáculo rumo à taça. Ontem, pouco antes do tumulto com as boas-vindas à equipe da Baixada, o alvo do grupo foi um torcedor do time carioca que assistia à movimentação do segundo andar do Afonso Pena. O coro foi de "ô, flamenguista, pode esperar, a sua hora vai chegar". A primeira partida da decisão será no dia 20, na Vila Capanema, e a segunda no dia 27, no Maracanã.

Antes de o ônibus da delegação atleticana deixar o aeroporto, os gritos de "Libertadores" e "Time de Guerreiro" tomaram conta do local. E ficou no ar a expectativa de que no ano que vem o time saia novamente pelo portão do desembarque internacional. Mas que em 2014 que não seja só por mera logística. O Atlético quer redescobrir a América.

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