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O atacante Fernandão, uma das apostas do novo treinador, teve uma atuação apagada contra o Goiás no Gigante do Itiberê | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
O atacante Fernandão, uma das apostas do novo treinador, teve uma atuação apagada contra o Goiás no Gigante do Itiberê| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Fala, treinador

Conheça o estilo Ricardo Drubscky de explicar o Rubro-Negro:

Torcida... "Eu ouvi dizer que a torcida esperaria até os 15 minutos. Se a gente não fizesse gol, ela iria parar de apoiar. Eu acho que ela [a torcida] foi tolerante além do esperado, porque viu algun sinais de melhora na equipe."

Time... "Nossa equipe está pouco agressiva, disso não há dúvidas. Qualificamos o jogo, mas ainda é muito pouco."

Jogadores... "Esse abatimento [do time] é normal. É por querer ganhar e não conseguir."

Futuro... "Não quero passar a ideia de que está tudo bem, pois não está, mas os jogadores me apontam um panorama positivo".

Reforços... "A gente tem possibilidade de contratações. Mas não está fácil conseguir jogador de alto nível disponível no mercado."

Jogo... "Precisamos de mais organização e táti­­ca. Isso não vai deman­­dar muito tempo. O pro­­blema é que vivemos em clima de cobrança e isso abala o piscológico dos jogadores."

O Atlético irritou ontem a pouca torcida que foi a Paranaguá. O duelo sem gols com o Goiás marcou a estreia do clube no Caranguejão, nova casa rubro-negra na Série B, além de marcar o início de trabalho do técnico Ricardo Drubsky, sucessor de Juan Carrasco.

Durante e após o jogo, os rubro-negros vaiaram o time. Alguns entoaram xingamentos contra o presidente do clube, Mário Celso Petraglia.

Os gritos foram para que, basicamente, ocorressem novas contratações para o elenco. Na confusão, o presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Carlos Bettega, teve de sair escoltado do estádio. Uma pessoa foi detida acusada de agredir o dirigente.

Drubsky colocou no gramado um time com seis substituições em relação à formação do comandante anterior. Mesmo assim, o treinador admitiu que o desempenho da equipe foi ruim, mas se defendeu com o fato de que está apenas há quatro dias no clube.

"Precisamos mudar o padrão de jogo com um sistema mais ofensivo, de mais agressividade, marcação forte, então isso vai demandar tempo", disse. Sobre as vaias, o técnico estreante pediu paciência à torcida e garantiu que seu trabalho vai carimbar o Atlético como time de jogo "envolvente".

"Precisamos de mais organização e táti­­ca. Isso não vai deman­­dar muito tempo. O pro­­blema é que vivemos em clima de cobrança e isso abala o piscológico dos jogadores", explicou.

Também estreante na partida, o goleiro Weverton, desde maio no banco do Furacão, saiu pouco satisfeito com o resultado, mas feliz por terminar o primeiro jogo sem levar gols. "Lógico que a gente sai chateado, temos de ter paciência, dar tempo para o Ricardo trabalhar".

O atacante Ricardinho saiu do campo dividindo a culpa, colocando o gramado como algo que prejudicou as jogadas. "O torcedor tem de entender que não é assim, a gente quer ganhar, mas nem sempre o resultado aparece como a gente espera", explicou.

Já o volante Deivid foi mais duro nas críticas às condições do piso, que segundo ele mudou o estilo de jogar e prejudicou o resultado. "Nós que temos uma equipe muito leve, costumamos ter troca de passes, mas o campo não permite esse tipo de jogada, por isso preferimos jogar com mais segurança", justificou o volante.

No sábado, às 16h20, o Atlético pega o Ceará, em Fortaleza, pela sétima rodada da Segundona.

O jogo

No primeiro tempo, os dois times protagonizaram um festival de chutões. As bolas paradas e batidas de fora da área levaram pouco perigo aos goleiros. Na segunda etapa, os dois times tentaram melhorar, algumas faltas levaram perigo, mas tudo igual e sem gols em Paranaguá. No fim do confronto, vaias e protestos dos quase 3 mil atleticanos no Caranguejão.

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