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Foz fez uma campanha surpreendente, chegando à semifinal do Campeonato Paranaense. | Hugo Harada/Gazeta
Foz fez uma campanha surpreendente, chegando à semifinal do Campeonato Paranaense.| Foto: Hugo Harada/Gazeta

O término do Campeonato Paranaense iniciou o processo de mudanças no Foz do Iguaçu. Mesmo tendo que disputar a segunda partida da final do interior contra o Londrina, nesta quinta feira (30) – no primeiro jogo, empate por 1 a 1, no Estádio do ABC –, e Série D do Brasileirão a partir de julho, a equipe da fronteira já começou a perder peças que fizeram parte da surpreendente campanha do estadual.

Destaques da equipe, o zagueiro Wesley e o meia Renatinho estão de casa nova, na Paraíba. O primeiro foi apresentado nesta terça-feira (28) no Botafogo-PB, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, enquanto o segundo se apresenta à Campinense na próxima segunda-feira (4), visando a disputa da fase final do Campeonato Paraibano, que pode garantir ao time uma vaga para disputar a Série D. Outras baixas já confirmadas são o lateral Eduardo e o atacante Lucão, que retornam de empréstimo, além do atacante Edinho, que acertou com o São Bento-SP.

Para o presidente da equipe da fronteira, Arif Osman, a movimentação do elenco era esperada, já que o planejamento do Foz foi feito para não cair no estadual, o que não dava perspectiva da equipe jogar depois de maio. “Nós montamos todo o grupo com contratos curtos, até 5 de maio. O objetivo era se manter na primeira divisão apenas. A gente não tem como superar as propostas salariais que chegam aos atletas, que são até seis vezes maiores que o que pagamos aqui”, afirmou.

Mesmo diante do desmanche da equipe, o dirigente acredita que não encontrará a mesma dificuldade na montagem de um novo time para o Nacional da Série D como foi para o Estadual. “As dificuldades administrativas, com documentos, liberações, nós não teremos, porque aprendemos como funciona. A montagem do elenco acaba facilitada pela questão do calendário. Tem muito jogador bom que vai acabar no mercado e você pode oferecer contratos de um ano, coisa que não podia antes”, revelou, lembrando que o Foz começou o Paranaense com apenas 13 atletas registrados e enfrentou o Londrina, na largada do campeonato, com apenas um jogador no banco de reservas.

Da base que disputa o Estadual, o presidente espera manter metade do elenco, além do treinador Edison Borges. “Estou prevendo manter metade do elenco que disputou o paranaense e não fico preocupado com possíveis perdas, já que devemos ter maior facilidade para trazer substitutos. O comando técnico deve ser mantido também”, acredita.

Após realizar a segunda partida da decisão do interior, nesta quinta feira, o Foz encerra as atividades de maneira temporária e a equipe retorna aos trabalhos apenas em junho, um mês antes do início da Série D.

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