Alviverde se fecha para frear queda livre

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O Coritiba contabiliza neste Brasileirão a segunda queda mais expressiva de posições entre os 20 clubes da competição. O time deixou a liderança na sétima rodada e chegou à 17.ª colocação depois da derrota para o Criciúma por 2 a 1 no último sábado. Só o São Paulo caiu mais, também do topo para a 18.ª posição, mas conseguiu se recuperar e está em oitavo.

O pior do declínio coxa-branca é que o time não parou de cair e chegou à zona do rebaixamento exatamente na reta final, faltando apenas três jogos para acabar o campeonato – tem amanhã o Internacional, às 19h30, em Caxias do Sul, depois pega o Botafogo em casa e sai para enfrentar o São Paulo.

Para não seguir em queda, uma vitória amanhã é fundamental. Até porque se o Vasco vencer hoje o Cruzeiro no Rio de Janeiro, a equipe carioca chega à mesma pontuação do Coxa (41) e só passa no saldo se bater a Raposa por pelo menos cinco gols de diferença.

Os jogadores do Alviverde já não têm mais o que falar diante dessa situação. Daqui para frente, só vale vencer. "Temos trabalhado mais forte a cada dia. Sei que é repetitivo, mas não tem outra coisa a fazer senão trabalhar", limitou-se a dizer o lateral-direito Victor Ferraz.

Vencer no Rio Grande do Sul começa por não sofrer gols. Um obstáculo significativo para o Coritiba, já que nos 17 jogos fora de casa só não foi vazado em três oportunidades.

Até por isso, o técnico interino Tcheco prepara um time com três zagueiros, para limitar o poder ofensivo do Inter, que tem D’Alessandro, Leandro Damião e Diego Forlán. Os escolhidos do treinador são Luccas Claro, Leandro Almeida e Chico.