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O Estádio Couto Pereira será palco de um tira-teima histórico neste sábado, às 16h20. Rigorosamente empatado em vitórias, derrotas e empates – igualado até mesmo no número de gols –, o Atletiba pode ganhar um novo líder no confronto direto entre os rivais. Mais um ingrediente para o já tenso encontro entre Coritiba e Atlético.

INFOGRÁFICO: Veja o histórico dos jogos entre o Atlético e o Coritiba

Em 40 anos de história, Alviverde e Rubro-Negro se enfrentaram 31 vezes na Série A do Brasileiro. Cada um venceu 11 disputas, com outros nove empates, e marcou 31 gols. Equilíbrio total.

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"A estrutura dos dois, o elenco, nunca foi muito diferente. Sempre tinha aquela máxima de que quando um cresce, o outro também cresce. O equilíbrio é um reflexo disso", opina Tião Abatiá, atacante coxa-branca da década de 1970.

"O Brasileiro geralmente acontecia no segundo semestre, quando os times já estão mais arrumados do que no Paranaense. Por isso a tendência é de sempre o jogo ser mais disputado", destaca o ex-atacante Barcímio Sicupira, maior artilheiro da história do Furacão com 157 gols.

Ambos estavam em campo no dia 14 de novembro de 1973, quando os rivais se encontraram na elite nacional pela primeira vez. No Alto da Glória, a vitória foi do Alviverde por 2 a 1.

"Tanto o Coritiba quanto o Atlético tinham baitas times, grandes jogadores", lembra José Hidalgo Neto, o Capitão Hidalgo, outro titular do Coxa naquela noite de quarta-feira. Ele viu Bráulio e Orlando balançarem a rede para o time da casa e Didi Pedalada descontar.

"Naquele tempo o que prevalecia era a qualidade dos jogadores. Não tinha dinheiro da tevê, marketing, chuteiras diferentes, a bola era mais pesada. Mas a qualidade nem dá para comparar", completa Hidalgo, que viveu uma década de predomínio do Coxa. Nos primeiros seis duelos, foram quatro derrotas, um empate e uma única vitória rubro-negra.

Nos anos 80, houve um hiato de Atletibas em Brasileiros. A vantagem no solitário jogo de 1988 seguiu com a equipe verde e branca. Na década seguinte, o confronto começou a ficar equilibrado, com duas vitórias para cada lado e dois empates. O Atlético tomou a dianteira a partir dos anos 2000. Foram oito triunfos do clube da Baixada, seis empates e quatro derrotas.

O protagonismo atleti­­cano, inclusive, foi visto nos dois últimos encontros no Nacional, com um 2 a 1 no ano passado, na Vi­­la Capanema, e um 2 a 0 em maio, em Maringá. Re­­sul­­tados que apimentam o tira-teima deste sábado, cujo desfecho pode ser crucial para a classificação no fim da competição.

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