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Técnico Marcelo Oliveira, principal alvo da torcida, garante absorver as críticas | Daniel Castelano / Gazeta do Povo
Técnico Marcelo Oliveira, principal alvo da torcida, garante absorver as críticas| Foto: Daniel Castelano / Gazeta do Povo

Remanescentes dominam escalação

Após o presidente do Co­ritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, avisar que tem este mês de abril para contratar os quatro reforços planejados para o Brasileiro, os torcedores alviverdes poderão ver hoje um time que já estava no Alto da Glória em 2011. A única exceção é o atacante Roberto.

Isso irá ocorrer caso Rafinha tenha condições de retornar depois de quase um mês recuperando-se de uma contusão na perna esquerda e uma tendinite na direita. Com isso, Lincoln, a maior contratação para esta temporada, deve ser poupado.

Além dele, Jackson e Júnior Urso foram os que chegaram recentemente e mais jogaram. O lateral-direito foi para a reserva com a volta de Jonas. Já o volante começou como titular, perdeu espaço para Tcheco, mas foi bem contra o ASA e tem chance de ser uma surpresa nesta noite. Renan Oliveira, machucado, deve estar à disposição na semana que vem.

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O Coritiba defenderá a liderança pela primeira vez no segundo turno às 19h30, contra o Cianorte, no Couto Pereira, encerrando uma semana atípica. Se há sete dias a equipe comemorava a chegada ao topo da tabela do Estadual, mesmo sem jogar bem contra o Rio Branco, hoje o time tenta recuperar a confiança abalada com a derrota na Copa do Brasil e as ameaças ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Engana-se quem pensa que o fato de o time estar na frente no returno trará tranquilidade ao Couto Pereira nesta noite. E os próprios jogadores, como o meia Tcheco, sabem disso.

"Certamente vai ter [pressão] porque é um jogo em que temos de fazer o dever de casa e isso não deixa de ser uma pressão. O torcedor vai lá para cobrar e nos incentivar como sempre. Sabemos que tudo isso vai ocorrer, mas o mais importante é buscarmos a vitória", diz o camisa 8.

Tcheco alerta que, mesmo sem repetir o desempenho do primeiro turno, o Cianorte ainda briga pelo título do interior e por uma vaga na Série D. Por isso, o Coxa não terá facilidade e os três pontos são fundamentais, pois restarão só três rodadas para o término desta fase, sendo uma delas o Atletiba. "Neste momento que passa a equipe convencer chega a ser a segunda opção para nós", admite o jogador.

Já o técnico Marcelo Oliveira, um dos alvos preferidos das críticas dos torcedores, preferiu não colocar nestes termos. O comandante alviverde sabe que o ideal é vencer e finalmente encantar e não teme a reação da arquibancada caso isso novamente não ocorra.

"A única coisa que me preocupa é ter saúde e motivação. Tendo estas duas coisas vou estar muito tranquilo em relação a tudo e mais perto de atingir os meus objetivos", amenizou o treinador. "Uma cobrança alguém pode achar exagerada ou não. Mas, como já estou no futebol há algum tempo, sei absorver qualquer tipo de coisa", completa Oliveira, com o cargo garantido pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade, também alvo de cobrança e até ameaça via e-mail.

Em meio a este clima antagônico à condição de líder, nem mesmo o fato de ser o último a entrar em campo na rodada empolga os jogadores do Coxa. "Se os outros times perderem, nós temos obrigação de ganhar para nos distanciar. Se ganharem, nós temos que ganhar para manter a liderança. Fica elas por elas", resume Tcheco.

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