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 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O curitibano Valdecir Longo estava de férias em Praia de Leste, no litoral do Paraná quando ficou sabendo da tragédia que vitimou 74 pessoas - a maioria delas jogadores e dirigentes da Chapecoense e jornalistas que fariam a cobertura da final da Copa Sul-Americana na Colômbia. Torcedor do Atlético Paranaense, Valdecir se tornou torcedor da Chapecoense na hora. Voltou a Curitiba e embarcou no primeiro ônibus para Chapecó, mesmo sem conhecer ninguém da cidade. “Como que eu poderia ficar na praia enquanto todo mundo sofre?”, disse.

Valdecir, que atua como recepcionista de um centro comercial no Batel, chegou no oeste de Santa Catarina nesta quarta-feira (30) e passa o dia na Arena Condá, dando força aos torcedores da Chape. “Mesmo com a dor, o povo daqui é hospitaleiro e acolhedor. Merecem o abraço de todos que puderem dar força nesta hora difícil”, afirmou ao contar que já fez vários amigos chapecoenses.

O curitibano diz que vai esperar os corpos chegarem a Chapecó para prestar a última homenagem aos mortos e também à cidade. “Um abraço e um boa sorte vale mais do que dinheiro. Isso faz fazer com que o clube se restabeleça”, completou.

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