Os clubes da primeira e da segunda divisões do Campeonato Francês anunciaram nesta quinta-feira que farão uma greve e não vão jogar as partidas programadas entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro.
A paralisação, decidida após uma assembleia da UCPF (União dos Clubes de Futebol Profissionais da França), é um protesto contra o regime de taxa tributária imposta pelo país aos times de futebol.
De acordo com a nova regra, o fisco da França vai abocanhar 75% dos rendimentos dos jogadores que ganham mais de um milhão de euros (R$ 3 milhões) por ano. "Durante 18 meses, o futebol profissional francês luta sem ser ouvido contra o projeto de imposto de 75%, o que não é só injusto e discriminatório, mas também compromete a sua competitividade e a sobrevivência dos clubes", disse Frédéric Thiriez, presidente da Liga de Futebol Profissional da França.
Segundo Jean-Pierre Louvel, presidente da UCPF, os representantes dos clubes vão se encontrar com o presidente da França, François Hollande, na próxima semana, para discutir uma solução para o caso.
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias