A gota d’água para a demissão de Enderson Moreira no Santos aconteceu na manhã de segunda-feira (5). Ele deu uma bronca no zagueiro Werley e o nível da cobrança foi considerado desnecessário pelos outros jogadores. A reportagem apurou que após o treino, Robinho mandou mensagem para o presidente Modesto Roma Júnior alertando que “não dava mais” e que Enderson havia perdido o elenco de vez.
Modesto foi imediatamente para o Centro de Treinamento para uma reunião com o treinador, André Zanotta (gerente de futebol) e Dagoberto Fernando dos Santos (CEO e homem forte do futebol na Vila Belmiro). Enderson foi comunicado de que não estava mais nos planos do clube.
O presidente já estava irritado com declarações e atitudes de Enderson. Em entrevista ao jornal “A Tribuna”, de Santos, ele havia dito que alguns atletas “acham que são mais do que são” e que “potencial não entra em campo”. As opiniões pegaram muito mal no comitê de gestão, que deseja ver os jogadores mais jovens sendo utilizados.
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Na partida do último domingo (1), contra o Linense, no Pacaembu, o técnico irritou conselheiros e integrantes do comitê ao manter os veteranos em campo durante o segundo tempo enquanto os garotos ficaram no banco de reservas.
Uma das principais vítimas das críticas internas de Enderson era Gabriel. Internamente, ele dizia que o atacante, considerado as principais revelações das categorias de base, é “mascarado”.
Dirigentes e funcionários do CT avisaram aos atletas que algo estava por acontecer. Quando a demissão foi confirmada, alguns deles soltaram gritos de comemoração.
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