Racco
Após uma série de anúncios pontuais, o Paraná fechou com a Racco para patrocinadora master nos cinco jogos finais da Série B. A empresa curitibana já havia estampado a sua marca na camisa tricolor durante o jogo com o Palmeiras. Do ramo de higiene pessoal e perfumaria, a Racco é a 11ª parceira do clube este ano.
O Paraná enfrenta o Boa Esporte, hoje, às 21h50. Em Varginha, no interior de Minas Gerais, o Tricolor inicia uma campanha que exige erro zero para manter vivo o sonho de voltar à Primeira Divisão após seis anos.
Com 51 pontos conquistados, o Tricolor ocupa atualmente a 8.ª colocação. A marca atual para alcançar o acesso é 64 pontos ou seja, para subir os paranistas precisam vencer quatro e empatar uma das cinco partidas que restam.
"Apesar disso tudo, nós estamos vivos. É igual aquele filho que está no hospital: enquanto há possibilidade de sobrevivência, você acredita. Se morreu, não adianta fazer mais nada", comenta o volante Ricardo Conceição.
Vida no limite que chegou a ameaçar a continuidade de Dado Cavalcanti à frente da equipe. O empate do Palmeiras, aos 43/2.º, na rodada anterior, fez o treinador colocar o cargo à disposição. A diretoria conversou com ele e o demoveu da ideia que, agora, pode servir como um incentivo a mais. "Talvez nós tenhamos saído fortalecidos depois disso", afirma o técnico.
O cenário difícil é explicado pela derrocada do segundo turno. Em 14 partidas, a equipe tem apenas a 16.ª melhor campanha, com quatro vitórias, três empates e sete derrotas. Somente 35,7% de aproveitamento. Bem diferente do histórico nos confrontos de ida, quando os paranistas terminaram em 3.º lugar. Nos 19 jogos, foram 10 vitórias, seis empates e três derrotas. Aproveitamento de 63,1%.
"Concordo que nós estamos devendo. Perdemos rendimento individual, que passa pelo rendimento coletivo, a nossa força de padrão de jogo, a nossa intensidade. Perdendo tudo isso nós acabamos perdendo os jogos", analisa Cavalcanti.
Durante a semana cheia de treinos, finalizada em Varginha, o treinador apostou na conversa individual com os jogadores. É mais uma tentativa de recolocar o time nos trilhos. Antes, para o encontro com o Palmeiras, a estratégia foi intensificar as cobranças. "Fizemos um trabalho individual, não pensamos tanto em padrão. Chamei cada jogador individualmente, com muita concentração, para que a gente não erre tanto", diz o treinador.
Os anfitriões estão praticamente livres do rebaixamento, com 44 pontos, e entram em campo sem compromisso. O Tricolor, não. Daí a importância de impor o jogo. "O adversário joga sem responsabilidade, mas vamos fazer o que precisamos. Erramos nisso com o Palmeiras, fomos muito lentos no primeiro tempo."
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Boa x Paraná, 21h50, no SporTV.
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