CT Ninho da Gralha voltou a ser administrado por Carlos Werner.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O time sub-17 do Paraná que enfrenta o Atlético-MG, nesta sexta-feira (27), em Belo Horizonte, pela primeira fase da Copa do Brasil da categoria, entra em campo turbinado pela confiança em um futuro estável no CT Ninho da Gralha.

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O clima de incerteza que abateu as categorias de base do Paraná desde a retirada oficial do aporte financeiro do empresário Carlos Werner, no dia 2 de março, acabou após a notícia da renúncia de Rubens Bohlen da presidência do Tricolor, na última terça-feira (23). Desde 2013, Werner gerencia o local.

Com a saída de Bohlen e a posse de Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, as divergências do grupo de Werner com a diretoria findaram e o empresário já garantiu o retorno dos investimentos. A reviravolta foi comemorada pelos jovens atletas, assim como pelos administradores do Ninho.

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“Que bom que esta novela política acabou. Isso estava matando a gente. A gente tentava blindar os garotos deste impasse, mas mesmo assim, acaba chegando até os jogadores”, conta Marcos Mello, coordenador administrativo do local.

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“Lamentamos pela saída do Bohlen, pela pessoa que ele era, mas desde a saída do Werner a base passou a sofrer novamente pela questão financeira. Os salários voltaram a atrasar e, por causa disso, três funcionários pediram demissão”, destaca Mello, que celebra o retorno de Werner.

O superintendente da base, Lúcio Nogueira, escolhido por Bohlen para gerenciar o local após a saída de Werner, também comemora o retorno do mecenas. “É o que nós estávamos precisando. Ele é um cara apaixonado por isso e tem como nos ajudar muito. Agora voltamos a ter confiança no futuro”, diz.

“Nossos ancestrais conquistaram este local em Quatro Barras e agora, se a gente não conseguisse nem manter o espaço, seria complicado”, complementa Nogueira, que trabalha no CT desde 2012.

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