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César Sampaio negou racha no elenco do Palmeiras | Folhapress
César Sampaio negou racha no elenco do Palmeiras| Foto: Folhapress

Bastaram duas derrotas nos últimos três jogos para que os ares de crise voltassem a rondar o Palmeiras. Batido por 2 a 1 pelo Corinthians e por 1 a 0 pelo Mirassol, sendo este último resultado amargado no sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, o clube resolveu se pronunciar publicamente nesta terça-feira para garantir que o clima é de paz no clube e para negar que hoje exista um elenco rachado sob o comando de Luiz Felipe Scolari.

O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, negou rumores ventilados nesta semana que davam conta de que o alto salário do volante Wesley, novo reforço do clube, estaria provocando ciúmes e revolta em outros jogadores. O dirigente e ex-jogador palmeirense ainda negou que exista uma lista de dispensa já sendo preparada por Felipão, que estaria definindo nomes de atletas a serem descartados após o término do Campeonato Paulista em um processo de formação do elenco para o Brasileirão deste ano.

"Estou aqui porque às vezes algumas coisas se tornam 'verdade' e perdemos o controle do grupo. A performance tem sido boa e para não atrapalhar essa sequência é que estou aqui. Em nenhum momento fizemos qualquer lista para liberar atletas, todos os jogadores são importantes para conquistar nossos objetivos", disse Sampaio, que também assegurou que o ambiente de trabalho é ótimo para Wesley no Palmeiras, depois de ele ter sido contratado junto ao Werder Bremen, da Alemanha.

"Ele foi aceito de imediato pelo grupo, não está no seu melhor físico, mas vai nos ajudar muito. Acho uma injustiça o que estão fazendo com ele, colocando a culpa da derrota (para o Mirassol) nele por ele ter vindo para o clube com os vencimentos acima da média do resto do grupo", acrescentou Sampaio, em entrevista coletiva, admitindo que o jogador chegou ao Palmeiras com um salário considerado alto para os padrões da atual situação financeira do clube.

Para contratar Wesley, o Palmeiras precisou recorrer a um investidor que se comprometeu a pagar a primeira das três parcelas de 2 milhões de euros, de um total de 6, exigidos pelo Werder Bremen para liberar o jogador. O atleta chegou a ser fruto de uma campanha na internet, que visava arrecadar dinheiro para a contratação, mas a iniciativa promovida pelo clube se revelou um fracasso.

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