O sinalizador que matou o torcedor boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14, no empate de quarta-feira entre Corinthians e San José pode ter sido confundido com um sinalizador estático, do tipo que é utilizado em estádios no Brasil, diz um especialista ouvido pela Folha de S.Paulo.

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Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Pirotecnia, Anderson José, os dois equipamentos são muito parecidos e podem ter sido confundidos pela pessoa que disparou o sinalizador no estádio.

"O sinalizador com paraquedas [do tipo que matou o torcedor] e o sinalizador luminoso estático [do tipo utilizado comumente nos estádios] são visivelmente iguais. Possivelmente a pessoa que foi acionar o equipamento pensou que estava utilizando o sinalizador de luminosidade e, quando foi acionado, ele se projetou", afirma.

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Ainda segundo José, o tipo de sinalizador é utilizado em embarcações para sinalizar situações de emergência. Quando acionado, um projétil plástico é disparado e levado por um propulsor a 300 metros de altura, quando se abre um paraquedas e um sinal luminoso é aceso.

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