Técnico português admite dificuldade para organizar o Atlético

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Em sua primeira partida no comando do Atlético, empate por 0 a 0 com o Brasília, o técnico interino Sérgio Vieira admitiu que o time teve dificuldades para manter a organização tática durante o jogo desta quarta-feira (30). Apesar de garantir a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana, o time não foi bem, especialmente no segundo tempo

Apesar de considerar que a classificação se sobressaia ao desempenho do time, Vieira reconheceu as carências da equipe. “Não foi da forma como queríamos do ponto de vista da organização coletiva e dos diversos momentos da partida. Temos noção perfeita do que temos que corrigir e o que temos que melhorar”, garantiu.

A partir do reconhecimento dos defeitos e limitações do time, Vieira acredita que será mais fácil realizar os ajustes necessários para um melhor desempenho do Furacão. “O que eu fico mais otimista e satisfeito é que os jogadores também têm noção disso, do que precisa ser melhorado individualmente e coletivamente. Quando é assim, penso que é uma questão de tempo e de treino”, acrescentou.

Apesar de ter mantido uma boa organização no primeiro tempo do jogo, o time se perdeu na etapa complementar. Vieira tentou realizar as mudanças para devolver uma “forma” para a equipe. Improvisou o lateral direito Bruno Pereirinha como ponta esquerda, tirou Bruno Mota para escalar Ytalo e colocou Hernadéz na vaga de Cryzan.

“Tínhamos que ser inteligentes. A intenção foi reforçar a primeira linha de pressão, da frente, que é onde começamos a defender”, destacou. Dois dos substitutos criaram nos minutos finais do jogo a melhor chance, quando Pereirinha cruzou para conclusão de Hernandéz para fora.

No próximo sábado o Furacão volta a campo pelo Brasileirão. Fora de casa, contra o São Paulo, Vieira acredita na mesma inteligência para voltar a vencer no campeonato após quatro derrotas seguidas. “Teremos que ser inteligentes, ter boa estratégia e trabalhar bem amanhã (quinta), sexta-feira e sábado. O nosso modelo de jogo não se altera de acordo com o nosso adversário. Temos que fortalecer o nosso modelo”, concluiu.