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Zidane comanda o primeiro trieno do Real Madrid : para Ronaldo, francês está preparado para o desafio. | GERARD JULIEN/AFP
Zidane comanda o primeiro trieno do Real Madrid : para Ronaldo, francês está preparado para o desafio.| Foto: GERARD JULIEN/AFP

Companheiro de Zinédine Zidane no Real Madrid entre 2002 e 2006, o ex-atacante Ronaldo não poupou elogios ao francês que foi anunciado como novo técnico do clube espanhol nesta segunda-feira (4).

Nesta terça-feira (5), o francês comandou o primeiro treino da equipe merengue - cerca de seis mil torcedores foram ver o ídolo no comando da equipe. A estreia do francês como técnico do Real acontece no próximo sábado (9), quando o time enfrenta o Deportivo La Coruña, pela 19ª rodada do Campeonato Espanhol.

“O Zidane foi o maior com quem joguei. Além de ser um grande amigo, é muito estudioso e preparado para assumir o time principal do Real Madrid. Desejo a ele toda a sorte do mundo nessa nova empreitada”, disse o brasileiro. Em entrevistas anteriores, Zidane fez o mesmo elogio a Ronaldo.

“Ele foi o melhor de seu tempo”, disse ao jornal espanhol Marca em 2011.

Pertencentes à mesma geração -Zidane nasceu em 1972, e Ronaldo em 1976-, eles rivalizaram pelo topo do futebol mundial durante a década de 1990 e o início do século 21. Cada um levou três vezes o prêmio de melhor do mundo da Fifa: o atacante em 1996, 1997 e 2002, e o meia em 1998, 2000 e 2003.

Se o empate prevalece nas premiações individuais, Zidane foi superior nos dois maiores tira-teimas que teve com Ronaldo.

Na final da Copa de 1998, Ronaldo passou mal antes da partida e teve atuação apagada. Já Zidane comandou a seleção francesa para sua primeira e única conquista de um Mundial, tendo feito dois dos gols do 3 a 0, em Saint-Denis, na França.

Em 2006, eles voltariam a se encontrar, e Zidane teria novamente uma exibição de gala. Eleito o melhor em campo após o jogo, o meia teve uma das maiores atuações de sua carreira, deu um chapéu desconcertante em Ronaldo e foi protagonista da vitória por 1 a 0 que tirou o Brasil do Mundial da Alemanha nas oitavas de final.

No mesmo torneio, o francês ainda exibiu seu lado destemperado na final contra a Itália, quando acertou uma cabeçada no peito do zagueiro Marco Materazzi e foi expulso, reduzindo as chances de levar a segunda Copa de sua carreira. A Itália venceria nos pênaltis por 5 a 3.

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