O meia-atacante Paulo Henrique Ganso deve recomeçar a jogar diante do Atlético, no dia 29| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Treze derrotas, cinco empates e 11 vitórias; 38 pontos ganhos em 87 disputados, com aproveitamento de 43,68%. Esses são os números do Santos no Campeonato Brasileiro a exatos dois meses do provável cruzamento com o melhor time do mundo, o Barcelona, em Yokohama, no Japão, na decisão do Mundial Interclubes. Como acreditar no sucesso santista? Muricy Ramalho prefere não arriscar palpite, porém adianta que, com Ganso em forma, o seu time voltará a ser muito forte.

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"Vou ter todo o cuidado com Ganso", afirmou Muricy após a derrota contra o Grêmio, domingo à tarde, na Vila Belmiro, numa das piores apresentações do time sob o seu comando. O treinador até poderia apressar o retorno do meia para afastar de uma vez por todas o pequeno risco de rebaixamento à Série B, mas já está decidido que a volta será no dia 29, contra o Atlético, no Pacaembu.

Ganso está na fase final da transição entre os departamentos médico e técnico. Nesta segunda, como os gramados da Vila Belmiro estavam encharcados em razão das chuvas dos últimos dias ele só fez exercícios na academia. Muricy prefere guardar o jogador como se fosse uma carta na manga para surpreender o adversário na hora certa.

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O meia sofreu lesão de grau dois no músculo posterior da coxa esquerda no dia 5 de setembro, em Londres, nos primeiros minutos do amistoso do Brasil contra Gana. Foi o seu segundo problema muscular após os quase sete meses parado em razão da cirurgia no joelho esquerdo.

"Ganso é um jogador que depende muito da condição física porque pela sua característica de jogo precisa se movimentar constantemente. Ele foi bem na decisão da Libertadores porque teve 40 dias para treinar e se preparar. Por isso, quero que ele volte e não pare mais. Ganso é muito importante, mas com 100% das condições físicas e técnicas. Sem estar preparado não adianta", finalizou o treinador.