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Geninho acredita que todos precisam se ajudar para que o Furacão escape da Série B | Antônio Costa / Gazeta do Povo
Geninho acredita que todos precisam se ajudar para que o Furacão escape da Série B| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

Os 28 pontos conquistados em 28 partidas (com 39 gols sofridos e o pior ataque da competição, com apenas 27 gols marcados) deixam evidente que a situação do Atlético Paranaense na Série A do Brasileirão é preocupante. O desentendimento do meia Ferreira com o atacante Rafael Moura na eliminação do time da Copa Sul-Americana e as declarações dadas pelo jogador deixaram o clima mais tenso nos dias seguintes. O clube agiu rápido para tentar desfazer possíveis desavenças.

Nesta segunda-feira o vice-presidente de futebol do rubro-negro, Marcos Malucelli, afirmou que não há clima ruim no elenco e que tudo não passa de "invencionice" da imprensa. Já nesta terça, o técnico Geninho e o atacante Rafael Moura também se pronunciaram sobre o assunto. Pelas declarações de ambos parece que o time conseguiu contornar os possíveis conflitos, se unindo para evitar o rebaixamento da equipe.

Antes do treinamento desta tarde, o técnico Geninho reuniu todo o elenco e teve uma longa conversa. "Conversamos bastante hoje antes do treinamento. Além de nos cobrarmos, precisamos unir todas as forças nesse momento em que estamos. A equipe não está na zona de rebaixamento e temos que continuar assim até o final", disse Geninho ao site oficial.

Rafael Moura se explica

O atacante Rafael Moura tentou se explicar sobre a confusão que se envolveu com Ferreira – quando ambos discutiram e se empurraram durante a derrota para o Chivas – e sobre suas declarações após o jogo. Irritado, o jogador disse que era preciso "se lavar a roupa suja" entre os jogadores e que "quem não estiver satisfeito e jogando fora de posição, que se pronuncie".

Já mais sereno, ele tentou argumentar. "Eu disse que a roupa ia ser lavada. Quando falei aquilo do jogador se pronunciar se não estivesse satisfeito, era para dar um toque no pessoal. Não sei se tem algum nessa situação, mas às vezes alguns são criticados injustamente por estarem jogando na posição que não gostam", afirmou.

Em entrevista à rádio Banda B, o jogador admitiu que existem grupos de jogadores com "mais afinidade" no elenco, mas que não são "panelinhas". "É um grupo bom. Claro que nem todo mundo é amigo mesmo, mas somos um grupo de trabalho, uma equipe. Temos que correr e lutar um pelo outro, pois nossas famílias dependem do sucesso desse grupo".

Para o jogador, é natural que se formem grupos por interesses semelhantes dentro do elenco. "Panelinha é uma palavra pesada. Eu vejo grupos de amizades. É como qualquer empresa ou na nossa própria família. Você é mais amigo de um primo que de outro. É natural. Não tem como ser amigo e conversar com os 40 amigos da faculdade, por exemplo", conclui.

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